Medidas pontuais adotadas pelo governo valorizam o real e provocam queda do dólar, avalia economista


Após sofrer perdas consideráveis durante os anos de 2015 e 2016, o real vem ganhando força no mercado financeiro e empurrando a cotação do dólar para baixo. Nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, a moeda americana está cotada a R$ 3,04.

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Isso é reflexo das medidas pontuais que foram tomadas pelo governo federal nos últimos tempos. A primeira delas foi à aprovação no Congresso Nacional da lei que limita os gastos públicos durante os próximos 20 anos.

Outra ação positiva foi à liberação dos recursos de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O montante que será pago através de escalas injetará R$ 43 bilhões na economia do país.

Também foi reduzida a taxa do rotativo do cartão de crédito. Agora está sendo discutida a temida reforma da Previdência Social, que deverá ser aprovada ainda este ano com grandes impactos na vida do trabalhador.

Outras propostas são as reformas trabalhista e tributária. Essas matérias nem sequer foram discutidas e ainda estão sendo estudadas por especialistas da equipe do governo do presidente Michel Temer (PMDB-SP).

De acordo com o economista Eduardo de Almeida Leite, o dólar tem algumas variáveis que influenciam o valor da moeda no mercado. A chamada lei da oferta e da procura também se aplica nesse caso:

Eduardo de Almeida Leite
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Outro fator que afeta a cotação da moeda americana é o nível de confiança no país. Isso depende muito da situação política, o que foi agravado pela grave crise deflagrada com as ações de combate a corrupção da Operação Lava Jato:


Eduardo de Almeida Leite
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Algumas medidas tomadas pelo governo federal também vem aumentando a confiança dos investidores no país. Isso faz com que o real se valorize e automaticamente o dólar sofre algumas quedas:

Eduardo de Almeida Leite
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Apesar de ter perdido o selo de bom pagador e a capacidade de investimento na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-SP), o atual governo tem a maioria dos parlamentares no Congresso Nacional para aprovar as reformas que serão encaminhadas. Essa confiança é vista pelo mercado financeiro.

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