Após anúncio sobre a Lenir Medina, outra escola estadual da zona rural de Pará de Minas deve ser fechada

Nesta semana a superintendente Regional de Ensino Tânia de Moura Morato Resende confirmou ao Portal GRNEWS a possibilidade do Governo de Minas fechar a Escola Estadual Lenir Medina, localizada no bairro Santos Dumont, em Pará de Minas.

É que há anos a instituição de ensino tem dificuldades para completar turmas e atualmente poucos alunos escolhem o local para estudar. Além disso, a Superintendência Regional de Ensino (SRE) está preocupada com o imóvel. Sem reformas ou manutenções, a escola tem problemas graves de estrutura e nem a quadra poliesportiva, antes utilizada pelos alunos para a prática de atividades físicas, pode ser mais usada, pois está praticamente abandonada.

O local é, inclusive, ponto de tráfico e uso de drogas, o que amedronta estudantes e quem mora próximo.

Para cortar gastos, o governo estadual espera transferir os alunos já matriculados para a Escola Estadual Ademar de Melo, localizada no mesmo bairro, há poucos quarteirões. Os profissionais também serão remanejados.

A superintendente Tânia de Moura Morato Resende também confirmou a reportagem do Portal GRNEWS que outra escola estadual também pode ser fechada nos próximos meses. Se trata da Escola Estadual Joaquim Luiz Gonzaga, localizada em Ascensão, zona rural de Pará de Minas.

A instituição de ensino enfrenta o mesmo problema que é a falta de alunos e está caro para o estado manter a escola com tão poucos estudantes. O município possui no distrito uma escola municipal que atende aos anos iniciais e por isso, há algum tempo foi oferecido à Prefeitura que assumisse os alunos.

Mas na época o município não aceitou, como explica a superintendente Tânia de Moura Morato Resende:


Tânia de Moura Morato Resende
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A Escola Estadual Joaquim Luiz Gongaza já não aceita mais matrículas para o 1º ano do ensino fundamental. Os pais devem procurar a Escola Municipal Vereador Bosco Mendonça para matricular os filhos.

A superintendente Tânia de Moura Morato Resende deixa claro que o estado continuará dando total assistência aos estudantes já matriculados e em curso. Mas ela espera que o Município assuma os alunos para ajudar o estado neste corte de custos.

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