Queimadas e calor intenso espantam animais selvagens e até gambás para o perímetro urbano

Em decorrência da forte onda de calor e das queimadas que ocorrem na região, alguns animais acabam migrando de seu habitat natural para o perímetro urbano. Com isso surgem novos problemas por causa da reação de muitas pessoas.

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O nome gambá é de origem tupi-guarani, e significa seio oco, fazendo uma referência ao marsúpio das fêmeas. O animal tem hábitos noturnos e alimenta-se de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros.

Também é comum encontrá-los em galinheiros se alimentando do sangue das aves. A característica mais marcante é o forte odor proveniente de um liquido produzido pelas suas glândulas axilares.

O gambá utiliza esse cheiro insuportável como meio defesa quando se sente ameaçado. O liquido é tão fétido que atrapalha o agressor em seu potencial ataque, possibilitando que o gambá escape.

Outra atitude comum aos gambás em situação de ameaça é fingir-se de morto, na esperança de que o agressor desista de atacá-lo. Os gambás fazem o controle ambiental por comer baratas, caramujos, barbeiros e pequenos pássaros.

O gambá é um dos marsupiais que aparecem em lotes vagos, terrenos e residências. O porte físico do animal pode ser comparado ao de um gato, pois pesa em média 4 quilos e atinge os 50 cm de comprimento.

O veterinário Idael Christiano de Almeida Santa Rosa explica que o desmatamento e as queimadas forçam a vinda dos animais para o perímetro urbano. A presença deles na cidade é uma prova de que o homem vem agredindo seriamente o meio ambiente:

Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
gambasidaelsantarosa

Ao encontrar o animal o procedimento correto é acionar a Polícia Militar de Meio Ambiente ou o Corpo de Bombeiros pelos telefones 190 e 193. Os gambás são inofensivos e não representam nenhum risco aos humanos.