Frutas, verduras e legumes estão bem mais caros em Pará de Minas e podem ter novo aumento após reajuste de combustíveis
Quem vai ao supermercado ou sacolão sai assustado. Nas últimas semanas produtos básicos da alimentação do brasileiro subiram de preço consideravelmente. Diante de tantas reclamações, o Portal GRNEWS fez uma pesquisa na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas).
Em comparação com a última semana de fevereiro, a abóbora moranga teve aumento de 100,4%, onde custava R$ 2,66 e passou para R$ 5,33 o quilo na segunda-feira (14).
A batata custava R$ 1,60 e agora custa R$ 2,80 o quilo, aumento de 75% no preço. A couve também sofreu reajuste, passando de R$ 18 para R$ 30 a dúzia. O pimentão verde, muito usado pelas cozinheiras, hoje custa R$ 10 o quilo, sendo que antes era R$ 6,11
O pepino teve reajuste de 45,7%, custando de R$ 2,89 para R$ 4,21 o quilo. A uva custava R$ 8,75 e hoje é vendida a R$ 12 o quilo. O tomate tão amado pelos brasileiros também está mais caro, custando atualmente R$ 4,50 o quilo, já que sofreu reajuste de 28,6%. O abacaxi que antes custava R$ 40, hoje é vendido a R$ 50.
O ovo também está mais caro. O vermelho de granja passou de R$ 140 para R$ 150 a caixa com 30 dúzias.
Se está caro para quem vai ao Ceasa Minas comprar, o produto para o consumidor final fica ainda mais salgado. Afinal, ninguém consegue segurar os preços antigos por muito tempo.
O empresário Marcos Paulo dos Santos explica que infelizmente precisa repassar os reajustes para os clientes. Além de pagar mais caro, a qualidade dos produtos também não estava das melhores. Os revendedores temem que o preço aumente de novo, devido a alta do combustível:
Marcos Paulo dos Santos
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Conta ainda que os clientes não deixaram de comprar, porém mudaram os produtos. Algumas trocas saem mais baratas no final:
Marcos Paulo dos Santos
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O confeccionista Fuad Faria Simão foi às compras e se assustou com os preços:
Fuad Faria Simão
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Estudo feito pela própria Ceasa Minas mostra que o aumento vem desde fevereiro. O setor de hortigranjeiros por exemplo, que inclui frutas, legumes, verduras e ovos, apresentou aumento de 18,1% no preço médio em fevereiro em relação a janeiro. A chuva é a principal causa dos altos valores.
Porém, após fechamento de fevereiro, o tomate, a mandioca, abacate, abacaxi e goiaba apresentaram redução de preços naquele mês.
Enquanto isto, os ovos ficaram 45% mais caros em relação a janeiro. O motivo é a alta dos custos de produção, redução na oferta e aproximação da Quaresma, época que valoriza ainda mais o produto.
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