Avaliação do combate ao Aedes aegypti continua em Pará de Minas; pesquisadores encontraram 541 ovos em uma casa

Desde o início de outubro, pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) estão em Pará de Minas para um projeto piloto. Os profissionais, unidos a representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, desenvolvem e analisam métodos de vigilância e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da Dengue, Zika e Febre Chikungunya.

A intenção é avaliar vários métodos, encontrar os mais eficazes e assim, quem sabe, implantar em todo o estado de Minas Gerais.


Como já noticiado pelo Portal GRNEWS, foram instaladas armadilhas em residências selecionadas pelos pesquisadores e outros métodos são utilizados, como inseticida, um vaso que exala um odor específico e contamina os mosquitos que por ali passam, e até equipamentos que são colocados dentro da caixa d’água. Tudo isso é aprovado pelo Ministério da Saúde mas o estudo vai analisar a eficácia de cada um deles.

Um mês após a instalação e início das pesquisas, o balanço parcial já é positivo. Em uma das armadilhas colocadas em uma residência no bairro Califórnia, após análise, os pesquisadores encontraram 541 ovos do mosquito.

Segundo o gerente de Combate a Endemias, Adailton Antônio Moreira, já é possível perceber a eficácia dos produtos e infelizmente, o quanto a população ainda tem que se conscientizar:

Adailton Antônio Moreira
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Este é um período preocupante para as autoridades, pois é nele que a água se acumula em recipientes nos quintais. Adailton pede mais uma vez a colaboração da população, para tirar 10 minutos por semana e fazer uma vistoria em casa. Além disso, em dezembro, novos mutirões serão realizados:

Adailton Antônio Moreira
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O estudo realizado em Pará de Minas vai durar 18 meses. A expectativa é que no final seja apresentado um relatório com os métodos mais eficazes no combate ao Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Sobre os mutirões ou para tirar dúvidas em relação ao estudo, a população pode ligar no telefone (37) 3231-7755.

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