Mesmo com processo sob análise do MPMG, resolução confirma nomes de conselheiros tutelares eleitos em Pará de Minas
Após a advogada Elisângela Tavares ingressar com processo solicitando ao Ministério Público de Minas (MPMG) na Comarca de Pará de Minas, impugnação da eleição para escolha dos conselheiros tutelares do Município, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) publicou nesta segunda-feira, 14 de outubro, o resultado oficial do Processo Seletivo e Eletivo.
A reportagem do Portal GRNEWS apurou que a presidente da Comissão Eleitoral Laudelina Ferreira de Oliveira, assinou no dia 10 de outubro, o documento oficializando os votos. Foram 1.663 paraminenses que compareceram à sede da Ascipam, onde aconteceu a eleição. Do total, quatro votaram em branco, outros quatro nulos, e 1.655 ajudaram a escolher os conselheiros tutelares de Pará de Minas que atuarão de janeiro de 2020 a janeiro de 2024.
O resultado da eleição ficou da seguinte forma: em primeiro lugar com 216 votos a candidata Érika Emília Ferreira. Seguida por Alessandro Aparecido dos Santos com 210 votos, Gabriel dos Santos Fonseca com 183, Soanir Maria Moreira com 152 votos e Lais Ermínia da Fonseca com 139.
Como suplentes ficaram Terezinha Auxiliadora dos Santos que teve 125 votos; Jucélia Aparecida Matos Dourado, 125 votos; Fernanda Nogueira Santos Borba com 114; Lilian Corradi Rodrigues, 94 votos; Ana Paula de Souza Fernandes, 84 votos; Cristina Aparecida de Souza com 60; Estael Gláucia Floriano Moreira, 46 votos; Elisângela Aparecida Tavares, 39 votos; Jaqueline Parreira dos Santos Silva, com 38; Mateus Fernandes de Paula, 12 votos; Jormana Raquel Rodrigues Vieira, nove votos e Priscila Ferreira Valadares Silva com nove votos.
Mesmo com o recurso protocolado na tarde do dia 8 de outubro, o CMDCA pode seguir com os trâmites legais e dar posse aos conselheiros titulares no dia 10 de janeiro. O promotor da Promotoria de Justiça Eleitoral de Pará de Minas, Charles Daniel França Salomão, é o responsável por averiguar todas as denúncias, que vão de campanhas durante cultos em uma igreja evangélica a boca de urna e um micro-ônibus usado para levar os eleitores ao local de votação.
O Conselho acredita que caso seja confirmada alguma das irregularidades, apenas o candidato que for comprovado ter feito campanha de forma diferente à exigida e permitida no edital, será punido. A expectativa é que o Processo Seletivo e Eletivo do Conselho Tutelar de Pará de Minas não seja anulado.
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