Reforma da Previdência: economista avalia mudanças na aposentadoria dos trabalhadores
Desde quarta-feira, 10 de julho, a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 6 de 2019 que modifica o sistema de previdência social estabelecendo regras de transição e outras disposições.
A proposta é polêmica e discutida em todo o país, por todos os setores e classes econômicas.
Nesta sexta-feira (12) os deputados se reuniram para votar os destaques, que são medidas que alteram pontos específicos do projeto original já aprovado em plenário.
Mas outros pontos já foram discutidos e aprovados, como a aposentadoria das mulheres. Após 35 anos de contribuição, as trabalhadoras do setor privado poderão receber 100% do benefício. Quanto aos homens, eles terão que trabalhar no mínimo 15 anos para ter direito à aposentadoria. A pensão por morte não poderá ser menor que um salário mínimo, se o benefício for a única renda do dependente. Para os policiais, a idade mínima para aposentadoria é 52 anos para as mulheres e 53 para os homens.
O economista Eduardo de Almeida Leite vê como positiva as mudanças para quem quer se aposentar, já que a reforma é necessária e urgente. Ele acredita ainda que as pessoas também estão mais otimistas graças às alterações:
Eduardo de Almeida Leite
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O economista espera que a reforma seja aprovada conforme a última apresentação, para evitar que novas alterações sejam feitas nos próximos anos:
Eduardo de Almeida Leite
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Eduardo Leite ainda defende igualdade para as aposentadorias, sem privilégios. Quanto à inclusão de municípios e estados na PEC, ele tem a mesma opinião:
Eduardo de Almeida Leite
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Ainda não se sabe se a PEC poderá ser votada nos dois turnos ainda neste primeiro semestre. A expectativa é que as votações ocorreram até sábado, 13 de julho, pois depois a Câmara entra em recesso parlamentar.
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