Secretaria de Saúde de Pará de Minas assume erro e muda protocolo de envio de Teste do Pezinho para análise

Nesta semana o Portal GRNEWS publicou reportagem sobre o extravio de testes do pezinho realizados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade. O assunto se tornou polêmico e revoltou muita gente. É que o sangue deve ser coletado no quinto dia de vida do bebê e o exame detecta até seis doenças. Com tratamento iniciado logo após o diagnóstico, as chances de cura são quase que 100%.

A denúncia de extravio dos resultados dos testes do pezinho realizados em Pará de Minas foi feita pelo o vereador Marcus Vinícius Rios Faria (MDB), que falou sobre a situação após ouvir relatos de alguns pais, a Secretaria Municipal de Saúde só retornou aos familiares dias depois da data marcada para a chegada dos resultados. Disseram que a quantidade de sangue coletado não foi suficiente, por isso seria necessária nova coleta.

Devido ao descaso, na avaliação dos pais que procuraram o vereador para alertar outros pais e fazer com que a Secretaria Municipal de Saúde tenha mais cuidado nestas situações.

Após à denúncia do vereador, a reportagem do Portal GRNEWS pediu um posicionamento da Prefeitura de Pará de Minas, devido a gravidade da situação. A assessoria de comunicação enviou uma nota na tarde desta quarta-feira, 13 de novembro, dizendo que a secretaria confirma o extravio dos testes.

Explica ainda que a forma na qual os testes eram enviados para análise em Belo Horizonte deixou dúvidas e impossibilitou saber o que de fato aconteceu.  Por isso mudou o protocolo de envio dos exames para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Garanta ainda que deu todo suporte às famílias cujos bebês tiveram os testes extraviados.

Veja íntegra da nota
“A Secretaria Municipal de Saúde confirma que houve o extravio de um envelope com as amostras de sangue colhidas de três crianças em uma Unidade de Básica de Saúde da rede. O fluxo do Teste do Pezinho, realizado no Casmuc e nas UBSs, seguia um protocolo que impossibilitou identificar onde ocorreu o problema.

Antes, as amostras de sangue dos bebês eram coletadas e colocadas em um envelope com capacidade para até 10 testes. O motorista da Secretaria de Saúde recolhia os envelopes nas unidades diariamente e os entregava no setor de transporte da Secretaria de Saúde, de onde as amostras seguiam para o setor de Protocolo da Prefeitura, que era responsável por enviar, pelos Correios, os envelopes com os testes para o Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, em Belo Horizonte.

Diante do problema, a Prefeitura deu todo o suporte necessário para as três famílias realizarem novos exames que diagnosticam as mesmas doenças do Teste do Pezinho, mesmo após 30 dias de nascimento. As crianças foram encaminhadas a Belo Horizonte, com transporte oferecido pela Prefeitura, para a realização dos novos testes. Logo depois, a Secretaria Municipal de Saúde viabilizou a realização, por um laboratório aqui em Pará de Minas, de outros exames também utilizados para diagnosticar doenças detectadas pelo Teste do Pezinho. As três crianças já fizeram os novos testes.

Diante do ocorrido, a Secretaria Municipal de Saúde reorganizou o fluxo das amostras coletadas nas UBS e no Casmuc. Agora, a própria Secretaria é responsável por despachar os testes nos Correios. Outro procedimento criado para maior segurança no fluxo da realização dos exames em questão foi a elaboração de um documento explicativo direcionado aos pais e responsáveis pelas crianças, alertando-os sobre a importância do recebimento dos resultados dos testes dentro do prazo.”

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