Bares e restaurantes devem fechar mais cedo em Pará de Minas e empresários cobram mudanças em novo decreto
O Decreto Municipal nº 11.479/2021 que dispõe sobre as medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus foi publicado na noite de quinta-feira (11). Após Pará de Minas ser enquadrada na onda Vermelha, anto na macro, como na microrregião, algumas alterações foram feitas para tentar controlar o avanço da COVID-19.
O decreto anterior já proibia eventos de qualquer natureza em Pará de Minas e agora, com a nova deliberação, bares e restaurantes continuam abertos porém devem fechar as portas diariamente às 21 horas.
O novo decreto foi publicado no início da noite de ontem (11) e gerou desconforto entre alguns setores econômicos, especialmente os bares, restaurantes e lanchonetes. Se antes, a situação deles já estava complicada, agora fechando às nove da noite, eles temem ter que fechar as portas de vez.
Diante da gravidade da situação, alguns empresários do ramo foram até a prefeitura na manhã desta sexta-feira, 12 de março. Eles foram recebidos pelo procurador-geral do Município Hernando Fernandes da Silva que explicou a eles a importância das restrições neste momento de pandemia, em que muitas cidades da região, como Florestal, decretaram até mesmo toque de recolher entre 20h e 5h para frear o contágio pelo novo coronavírus.
Ao Portal GRNEWS Hernandes Fernandes da Silva explica que o município entende a situação financeira do setor, mas que o momento é de precaução e somente com uma deliberação do Estado com flexibilizações é que novas medidas serão decretadas.
Mais uma vez ele destacou que estas alterações nos decretos visam diminuir a propagação do vírus e pediu mais uma vez a colaboração de todos:
Hernando Fernandes da Silva
hernanfernandec11479
Pará de Minas chegou nesta sexta-feira, 12 de março, a 2.316 casos confirmados pelo novo coronavírus, sendo 24 em apenas 24 horas. São 12.222 casos suspeitos e 65 mortes confirmadas e mais um está sendo investigada. O momento é de precaução e cuidado já que o sistema de saúde pode colapsar e as estimativas para as próximas semanas não é das melhores, visto que na macrorregião Oeste, os grandes hospitais já não tem mais vagas de UTI nem de leitos clínicos.
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