Morte de Guarujá deixa classe artística paraminense de luto e velório teve música como ele queria. Assista
A classe artística de Pará de Minas amanheceu de luto nesta quarta-feira, 11 de outubro. Faleceu aos 81 anos o músico e empresário Alevindo Vilaça da Cruz, conhecido popularmente como Guarujá.
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Para muitos, um descanso após três anos lutando contra um grave enfisema pulmonar. Ele morreu por volta das 19 horas de terça-feira (10), em um hospital de Belo Horizonte.
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Guarujá era natural de Pitangui, se casou e mudou-se para Sete Lagoas, onde teve oito filhos. Mudou-se para Pará de Minas e montou uma empresa de artefatos de borracha e também começou a investir na música.
Guarujá também foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Forró do Pará, lançado no primeiro governo de Antônio Júlio de Faria na Prefeitura de Pará de Minas, na década de 1980. Além de apresentar a festa no estacionamento da Escola Estadual Fernando Otávio e revelar talentos, como Wilsinho da Floresta, Guarujá também animava o público cantando e tocando juntamente com Marani, seu parceiro de dupla.
Com o passar do tempo investiu mais ainda em Pará de Minas ao lançar o estabelecimento Guarujá Shows e Forró. O local abriu espaço para diversos artistas da terra e de renome e continua levando entretenimento para o público.
Guarujá recebeu da Câmara Municipal o Título de Cidadania Honorária e passou a ser um paraminense não apenas de coração, mas reconhecido pelo poder público e principalmente pela população da cidade.
O corpo foi velado no Velório Municipal, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. Padre Geraldo Gabriel de Bessa realizou uma celebração com a presença de familiares e amigos. Ele disse que foi atendido um pedido do músico e por isso foi feita uma homenagem com sanfona e música:
Padre Geraldo Gabriel de Bessa
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Geraldo Eustáquio de Oliveira, o Caxangá sanfoneiro, lamentou a perda irreparável. Ele lembra que suas primeiras apresentações aconteceram na casa de shows do amigo e foi muito marcante:
Caxangá
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Vera Lúcia Vilaça, filha do Guarujá, afirma que parte dos pedidos do pai foi atendida. Uma das solicitações antes de seu falecimento foi levar a música e alegria mesmo neste momento de dor com a perda:
Vera Lúcia Vilaça
veloriovera
Valdete Vilaça Maciel, outra filha do Guarujá, ressaltou o bom exemplo deixado ao longo da vida. Revela que o objetivo dele sempre foi ajudar o próximo e não se preocupar em juntar dinheiro:
Valdete Vilaça Maciel
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O corpo do artista foi velado no Velório Municipal e sepultado no fim da tarde desta quarta-feira (11), no Cemitério Santo Antônio, em Pará de Minas.
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