Peste Suína Africana na China contribui para aumento da exportação de carne produzida no Brasil

A China vive um momento complicado. Uma crise sem precedentes de peste suína africana. Até agora mais de um milhão de animais já foram sacrificados e outros 150 milhões devem percorrer o mesmo caminho. A expectativa é que a produção caia até 30% no país até o ano que vem.

Por outro lado, países da União Europeia, Estados Unidos e Brasil devem lucrar com a exportação de dois milhões de toneladas a mais de carne suína só em 2019. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) a venda de frangos e bovinos também deve crescer. Só no primeiro trimestre o Brasil aumentou 1,5% o volume de aves exportado para o país em relação ao mesmo período de 2018.

Em contrapartida, a China diminuiu a expectativa de importação de soja, o que também impacta na economia brasileira.

A veterinária do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) Nayara Paula de Almeida explica como é a doença, que não causa problemas no ser humano mas o animal tem que ser sacrificado imediatamente:


Nayara Paula Almeida
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O Brasil não registra casos de peste suína africana desde 1978 e um trabalho é realizado para continuar com este status. O IMA inclusive realiza exames em propriedades onde há criação de suínos a cada seis meses:

Nayara Paula Almeida
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Relatório divulgado nesta semana pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostra que o número de suínos abatidos na China chega a 1,13 milhão. Se considerados também os países da Ásia com focos o número chega a 2,63 milhões de porcos.

Mesmo se conseguir extinguir a doença, a China demoraria no mínimo oito meses para retomar a economia agropecuária, afirmam especialistas.

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