Polícia Militar de Meio Ambiente orienta pescadores sobre restrições previstas durante período da Piracema

Até o dia 28 de fevereiro de 2021 os pescadores mineiros tem limite de quantidade e espécies que podem pescar. Desde o dia 1º de novembro está em vigor o período da Piracema, no qual os peixes precisam fazer um esforço físico para subir o rio, aumentando a produção de hormônios e queima de gordura, o que também melhora o processo reprodutivo.

Mas para isso, é preciso parar a pesca por alguns meses para dar tempo aos peixes se reproduzirem. Por isso, uma portaria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) estabelece quais espécies podem ou não podem ser pescadas, com limite, e ainda o que pode ser utilizado para pegar estes peixes.


Cabo Adriano Dutra é do 3º Grupamento de Polícia Militar de Meio Ambiente, sediado em Pará de Minas, e explica os locais proibidos para a pesca na cidade durante este período:

Adriano Dutra
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Cabo Adriano Dutra também ressalta a importância do pescador ter o documento oficial emitido por um órgão do estado que autoriza a pesca em Minas Gerais:

Adriano Dutra
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O pescador deve ficar atento ainda aos equipamentos que podem ser utilizados durante a piracema:

Adriano Dutra
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É permitida a pesca de espécies alóctones como tucunaré, tambaqui, pescada do Piauí, pacú, pirapitinga, piranha vermelha e preta; exóticas como tilápia, bagre africano, carpa; híbridas como tambacu e pincachara; e autóctones que são as espécies nativas do Rio São Francisco como piranha, pirambeba e camboja.

Cada pescador amador ou profissional pode pescar e transportar três quilos de peixes mais um exemplar, e o limite é diário ou por jornada de pesca.

Quem desrespeitar as recomendações é penalizado com multa que pode variar de R$ 1 mil a R$ 100 mil, e até detenção de um a três anos, prevista na Lei Estadual nº 9.096 e na Lei Federal nº 9.605.

Denúncias também podem ser feitas como explica o cabo Adriano Dutra:

Adriano Dutra
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A recomendação é que neste período, as pessoas vão aos pesque-pague. Se for para a beira dos rios, é importante soltar os peixes para que eles possam procriar e garantir a multiplicação dos peixes e também das gerações futuras.

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