GRNEWS TV: Banco de Ração para pets exige ajustes legais para funcionar com segurança em Pará de Minas, diz secretário

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Kenede Antônio dos Reis, Secretário Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, falou  sobre ações em benefícios do agronegócio, meio ambiente e intervenções urbanas em Pará de Minas.

A proposta e os desafios
A criação de um banco de ração para animais de estimação em Pará de Minas voltou ao debate após a vereadora Camila Gonçalves de Araújo, cuja principal bandeira é a causa animal, conquistar recursos junto a um deputado para aquisição de alimentos destinados a cães e gatos. A parlamentar também sugeriu campanhas de arrecadação em eventos em busca de doações de ração. No entanto, a proposta enfrenta entraves legais e práticos na avaliação do secretário.

Riscos de contaminação
De acordo com Kenede Antônio dos Reis, a preocupação principal é garantir segurança e qualidade. Ele explica que, assim como no caso de medicamentos, é necessário controle rigoroso de validade e armazenamento. “Não é raro que alguém, na boa intenção, doe ração aberta ou guardada por meses. Isso pode trazer risco de contaminação e até provocar mortes em série de animais”, destacou. Para evitar problemas, seria preciso que toda doação fosse em embalagens fechadas e lacradas.

Necessidade de adequação da lei
A legislação atual não prevê que a prefeitura compre ração para distribuição, apenas que receba e organize campanhas de arrecadação. Diante disso, a administração avalia que a melhor saída seria revisar a lei em conjunto com a Câmara Municipal e o Conselho Municipal de Bem-Estar Animal (COMBEA), estabelecendo regras claras para o funcionamento do banco. O objetivo é garantir que o projeto seja viável e, sobretudo, seguro para os animais que dependem dessa assistência.

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