CAPS AD atenderá só Pará de Minas e nova equipe de Programa Saúde da Família abrangerá quatro bairros

A Secretaria Municipal de Saúde continua colocando em prática novas medidas visando melhorar o atendimento prestado a população de Pará de Minas nos mais diversos equipamentos públicos.

Na semana passada o secretário municipal de Saúde Paulo Duarte confirmou mudanças no Centro de Controle de Zoonoses São Francisco de Assis (CCZ) que funciona no bairro João Paulo II. Entre as novidades, mudança na gestão, criação de comissão para acompanhar o trabalho naquele espaço e continuam as ações do município junto ao Governo de Minas Gerais para anular proposta aprovada na administração anterior que previa atendimento de animais de todos os municípios da microrregião.

Ato semelhante está ocorrendo com o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD), localizado no Conjunto Habitacional São Vicente de Paulo, em Pará de Minas.

Durante reunião realizada no dia 30 de janeiro de 2019, o Conselho Municipal de Saúde fez constar em ata o conteúdo de sua Resolução 02/2019, na qual aprova a readequação da estrutura física do imóvel CAPS AD III para CAPS AD II, permanecendo o serviço atualmente ofertado, no município de Pará de Minas.

De acordo com o Ministério da Saúde uma unidade do CAPS AD II prevê atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

Já o CAPS AD III Álcool e Drogas determina o atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24 horas; todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.

Paulo Duarte diz que quando a gestão anterior buscou recursos para construir a sede do CAPS AD III não pensou em quem pagaria essa conta. Afirma que o governo federal libera apenas os recursos para a construção do prédio. Com isso o município de Pará de Minas fica obrigado a pagar pelo tratamento de pacientes de todas as cidades da microrregião sem receber por isso.

Argumenta que a Secretaria Municipal de Saúde é impedida pelo Ministério da Saúde de cobrar esses atendimentos dos municípios vizinhos sob o argumento que Pará de Minas já recebeu os recursos públicos para construir o prédio do CAPS AD III.

Diante disso o município resolveu mudar o sistema e readequar o CAPS AD III para CAPS AD II. Deixa claro que os pacientes de Pará de Minas continuarão recebendo o mesmo atendimento prestado atualmente. O que muda é que a partir de agora o município não vai pagar pelo tratamento de pessoas de outras cidades:


Paulo Duarte
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O Conselho Municipal de Saúde também aprovou na mesma reunião a Resolução 03/2019 que trata da implantação da Equipe Saúde da Família (PSF) para a cobertura da área dos Bairros São Pedro, Grão Pará, Vila Vicentina e Flamboyant, no município de Pará de Minas.

Na avaliação do secretário municipal de Saúde Paulo Duarte este é mais um erro cometido com a população daquela região que está sendo corrigido com a criação de mais uma equipe do Programa Saúde da Família.

Explica que existe uma demanda muito grande por serviços no PSF do São Pedro e a nova equipe vai melhorar esse atendimento prestado a população. O problema teve início com a aprovação de recursos da ordem de R$ 600 mil para construção de uma Unidade Básica de Saúde Tipo III em um terreno que não cabe esta estrutura no Conjunto Habitacional São Vicente de Paulo:

Paulo Duarte
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Enquanto não se resolve a questão junto ao Governo Federal, a Secretaria Municipal de Saúde vai alugar um imóvel para instalar uma nova equipe do Programa de Saúde da Família para atender a demanda desses quatro bairros, que não estão sendo atendidos da maneira como merecem:

Paulo Duarte
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O Conselho Municipal de Saúde também aprovou a adesão do município de Pará de Minas, no Programa Saúde na Escola. Os recursos financeiros para a execução das atividades previstas são oriundos do orçamento do Ministério da Saúde. As três resoluções foram aprovadas em 30 de janeiro e entraram em vigor na mesma data, porém as publicações ocorreram somente no dia 5 de fevereiro.

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