Estudo revela que a cada ano 20 mil brasileiros são picados por cobra e único tratamento é o soro antiofídico

Minas Gerais é repleta de natureza abundante. Sua fauna e flora são ricas, com espécimes variados e que chamam a atenção. A região Centro-Oeste mineira também é destaque neste quesito. Próximo a Pará de Minas então, conhecida no setor agropecuário, o que mais se vê são propriedades rurais.

É no meio da natureza que vivem as cobras e serpentes. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 20 mil pessoas são picadas por cobras venenosas todos os anos no Brasil. Deste total, apenas 0,4% morrem e o motivo disto é a busca rápida por tratamento.

O uso correto e rápido do soro antiofídico acaba de vez com o veneno. O principal cuidado a ser tomado após ser picado é observar qual espécie de cobra. No Brasil, dos 256 tipos de serpentes, apenas 70 são peçonhentas, e a maioria do gênero Bothrops, como jararaca, jararacuçu, caiçaca, urutu e cotiara.

Ao ser picado é imprescindível procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível. No Centro-Oeste mineiro quando alguém é picado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é comunicado imediatamente. É que ele é o responsável por controlar o local onde estão as doses.

Segundo a gerente de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Oeste), Thamara Lesse, este controle ajuda a saber onde há as doses para que o paciente seja encaminhado o quanto antes:

Thamara Lesse
thamarasoroantiofidico1

No Brasil os soros são produzidos pelo Instituto Butantan em São Paulo, pela Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais e pelo Instituto Vital Brazil no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde compra toda a produção e a distribui nas secretarias de saúde.

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