Vereador questiona falta de acessibilidade na execução da obra de revitalização da Presidente Vargas
A revitalização da Avenida Presidente Vargas é polêmica desde o início. Há quem diga que esta é daquelas obras que qualquer que seja o resultado após seu término, sempre haverá questionamentos. Primeiro, vereadores e população reclamaram do valor solicitado através de empréstimo para execução da obra, de R$ 3 milhões. O projeto autorizando o empréstimo foi enviado à Câmara, aprovado, e depois alguns membros do Legislativo disseram que votaram favorável sem conhecer o projeto. Quando começaram o corte de árvores ao longo da avenida, o assunto também foi parar na Câmara Municipal, gerando questionamentos do Legislativo. Vereadores disseram que se arrependeram de aprovar o empréstimo para uma obra que sequer contemplava a rede pluvial em uma via que registra muitos alagamentos durante temporais. Somente com as obras avançadas em agosto de 2019 é que os vereadores conheceram o projeto para o qual aprovaram um empréstimo de R$ 3 milhões durante votação realizada em 2017.
Após novas polêmicas, as obras tiveram início. No começo muitas reclamações mas depois alguns motoristas e pedestres até elogiaram a revitalização, que segundo eles deixou a avenida mais bonita.
Novas rotatórias já foram construídas, o canteiro central está praticamente pronto, árvores foram plantadas, trechos da avenida já receberam nova massa asfáltica, mas alguns pontos ainda são motivo de reclamação.
Recentemente, sete novas faixas elevadas de pedestres foram construídas de cada lado da avenida. A altura destas faixas se tornou até motivo de piada nas redes sociais. Internautas dizem que é preciso fazer “uma escalada” ao passar pela avenida.
O vereador Rodrigo Varela Franco (PSD) também questionou a falta de acessibilidade. Elas estão prontas mas há um espaço entre a faixa e o meio-fio, por isso os cadeirantes não conseguem atravessar:
Rodrigo Varela Franco
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Rodrigo Varela pediu mais fiscalização por parte da prefeitura e espera que as obras terminem o mais rápido possível:
Rodrigo Varela Franco
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Outro ponto observado é que, no projeto de revitalização constam 12 pontos de ônibus sustentáveis. Cada um custa em média R$ 28 mil e não foi visto, até agora, o local onde eles serão instalados.
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