Sind-UTE relata falta de estrutura nas escolas para receber estudantes em possível retorno de aulas presenciais
O retorno às aulas presenciais autorizado pelo Governo de Minas Gerais a partir de segunda-feira, 12 de julho, tem rendido muitas discussões por parte da comunidade escolar e da população em geral. Muitos questionam a retomada em meio à pandemia, enquanto outros defendem que os alunos voltem para a sala de aula, pois estão prejudicados.
Para este retorno, tanto o Estado como os municípios, tiveram que criar protocolos para uma retomada segura, com várias medidas que deverão ser seguidas por profissionais e estudantes. Porém, muitos alegam dificuldades neste controle, especialmente com crianças.
Além disso os gastos com estas medidas preventivas serão altos e nem todas as escolas públicas conseguirão arcar com os custos.
Para falar sobre este retorno às aulas, previsto em Pará de Minas para o dia 3 de agosto, e a greve sanitária proposta pela Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG), que deve acontecer entre 12 e 17 de julho, o Papo com Geraldo Rodrigues – PGR – recebeu o diretor da subsede de Pará de Minas, Rondinelli Alves.
O programa exibido de segunda a sexta-feira, de 13 às 17 horas, no canal grnewsnoticias no Youtube, também citou o atual modo de ensino no estado. Com aulas online, os professores tem se dedicado ainda mais, investindo também em tecnologias para facilitar o contato com os alunos.
Segundo Rondinelli Alves, o atual cenário não é favorável para as aglomerações dentro das escolas e por isso o Sind-UTE MG acredita que este não é o momento de voltar ao presencial. Cita ainda a falta de estrutura de muitas instituições de ensino:
Rondinelli Alves
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Sobre a falta de estrutura das escolas, o diretor do Sind-UTE destaca que o governo precisa investir mais para depois autorizar o retorno presencial das aulas em meio a uma pandemia:
Rondinelli Alves
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Rondinelli Alves lembra ainda que muitas crianças ficam com os avós ou pessoas mais velhas, e retornando às aulas pode fazer o vírus circular muito mais rápido:
Rondinelli Alves
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Citou ainda os investimentos realizados pelos próprios professores para que os alunos tivessem um ensino de qualidade:
Rondinelli Alves
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Outro ponto destacado pelo diretor da subsede é a falta de profissionais quando as escolas reabrirem. No caso das auxiliares de serviço, que são extremamente importantes para a manutenção e eficácia das medidas de prevenção à Covid-19, não tiveram seus contratos renovados este ano.
Dados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) mostram que 3.622 contratos temporários foram cortados em 2021 neste setor:
Rondinelli Alves
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Ainda nesta semana uma reunião deverá autorizar o retorno às aulas presenciais em Pará de Minas no dia 3 de agosto. O encontro dos membros do Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do COVID-19 deve acontecer na tarde de sexta-feira, 9 de julho.
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