Mutirões de limpeza continuam em Pará de Minas para combater criadouros do Aedes Aegypti

O ano de 2019 foi  crítico para os mineiros quando se trata de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em todo o Estado foram registrados 483.614 casos suspeitos de Dengue, sendo considerada a segunda maior epidemia da doença desde 2011.

Em Pará de Minas a situação também foi complicada. Só no ano passado, foram notificados 2.631 casos suspeitos, e uma pessoa morreu decorrente da doença.

Para conscientizar as pessoas e prevenir novos casos, a Secretaria Municipal de Saúde realizou várias ações ao longo de todo o ano. Nas escolas, igrejas e empresas, agentes palestraram sobre os perigos do mosquito e como combatê-lo. De porta em porta, agentes fiscalizavam as residências e empresas em busca de criadouros.

Sem contar os mutirões de limpeza que passaram por todos os bairros de Pará de Minas e todo fim de semana toneladas de materiais inservíveis eram recolhidos. Ao todo foram recolhidas 128 toneladas de entulho nas residências paraminenses.

Para testar como estava a infestação do mosquito na cidade, a cada três meses em média, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado. O primeiro, em janeiro, mostrou resultado de 2,4, permanecendo assim também em maio. Novo levantamento em agosto mostrou diminuição para 0,5%. Já em outubro o número subiu para 1,4, o que preocupou as autoridades.

Como o período chuvoso é considerado crítico, os mutirões retornam já neste mês de janeiro. O bairro Grão Pará recebe neste sábado, 11, o primeiro mutirão de limpeza promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária.

A região foi escolhida após análises mostrarem a quantidade de criadouros principalmente nas casas:

Adailton Antônio Moreira
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Até o fim de janeiro o município saberá como anda a infestação atual do Aedes aegypti. É que a partir do dia 20 um novo LIRAa será realizado. Cerca de dois mil imóveis serão visitados pelos agentes de combate a endemias que farão a coleta e análise de possíveis criadouros:

Adailton Antônio Moreira
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O gerente de combate a endemias lembra que este período chuvoso é considerado o mais crítico, já que é nesta época que as pessoas costumam relaxar e deixar água empoçada em vasilhames, calhas e materiais inservíveis:

Adailton Antônio Moreira
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A Vigilância também faz recolhimento de maiores quantidades de materiais inservíveis mesmo fora do cronograma de mutirões. Para isso basta ligar no telefone (37) 3231-7755. Neste número é possível também fazer denúncias caso você veja alguém descartando lixo irregularmente.

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