Libanesa que mora no Brasil diz que momento é de solidariedade e amor ao próximo após explosões em Beirute
O mundo inteiro se assustou com imagens divulgadas na terça-feira (04) quando aconteceu uma explosão em Beirute, capital do Líbano. Vídeos e fotos mostram enormes explosões que devastaram boa parte da cidade. Segundo autoridades, o motivo foi um incêndio em um depósito que armazenava uma grande quantidade de nitrato de amônio.
Até agora autoridades internacionais contabilizam 300 mil desabrigados, 157 mortos e cinco mil feridos. A tragédia é uma das maiores que o mundo moderno já presenciou.
Além de boa parte da cidade devastada, há ainda risco de desabastecimento, além de outros problemas políticos. Presidentes e ministros de outros países já demonstraram querer ajudar o país enviando suprimentos, ajuda humanitárias e até exigem uma investigação mais apurada, pois alguns acreditam que a explosão ocorreu por outros motivos.
Libaneses que moram no Brasil estão preocupados com a situação no país de origem, especialmente quem ainda tem amigos e parentes. Caso de Souad Imad Zorkot. A cirurgiã dentista hoje mora em Mateus Leme, mas nasceu em Sidon ou Saida em árabe. A família paterna dela é libanesa, incluindo os avós, tios e primos ainda moram por lá.
Ela disse ao Portal GRNEWS que quando soube da tragédia na capital libanesa, Souad Zorkot se preocupou como os familiares e amigos:
Souad Imad Zorkot
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A família de Souad Zorkot mora em uma cidade bem próxima a Beirute e por isso ela foi muitas vezes à capital. Destaca as belezas de sua terra natal:
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Assim que soube da tragédia, ela ligou para os familiares e todos estão bem. A preocupação agora é quanto aos motivos que levaram à explosão:
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A cirurgiã dentista se preocupa também com os meses seguintes a explosão. O Líbano precisará mais uma vez contar com a ajuda de outros países para que sua população possa viver com dignidade:
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Para ela o momento é de empatia, solidariedade e amor ao próximo. Souad Zorkot destaca que o mundo vive uma pandemia e agora a situação do Líbano serve para todos repensarem suas atitudes:
Souad Imad Zorkot
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Segundo agências internacionais, 16 funcionários do porto de Beirute foram detidos e estão em prisão domiciliar e serão investigados. Para autoridades, a responsabilidade é de autoridades portuárias, serviços de alfândega e de segurança, que sabiam que no local estavam armazenadas substâncias químicas perigosas.
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