Quem compartilhar “nudes” ou imagens na internet sem autorização pode ficar até quatro anos preso, alerta delegado
Com a tecnologia cada vez mais acessível ficou fácil tirar fotos e publicar na internet. Muita gente tem feito isso e até surgiram novas profissões a partir da inclusão digital. Mas como em outras áreas, nem tudo são flores e as pessoas usam a internet de forma errada.
As fake news que propagam informações que erradas, golpes das mais variadas formas e até gente que usa fotos e vídeos para denegrir ou até mesmo se vingar de outras pessoas.
Fotos nuas, por exemplo, chamadas de “nudes” sempre vazam na internet e expõem a vítima ao ridículo. Há casos até mesmo de suicídio onde as pessoas se sentiram tão envergonhadas que preferiram acabar com a própria vida.
Neste mundo de internet, onde muita gente, acha que pode tudo, é preciso cuidado. A tecnologia deixou as pessoas à vontade para se expor, o que pode causar problemas no futuro.
O delegado César Augusto Faria Freitas, da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Pará de Minas, alerta que nos casos de vazamento de imagens a pessoa acusada pode ser enquadrada na Lei Carolina Dieckman, que prevê prisão de três meses a um ano e multa. Caso o crime resulte em prejuízo econômico para a vítima a pena pode sofrer aumento de um sexto a um terço:
César Augusto Faria Freitas
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Outra preocupação do delegado é quanto às imagens de pornografia infantil. A legislação nestes casos deve e é severa para evitar o crime.
Quem distribui pornografia infantil pode ficar preso por até seis anos e nos outros crimes cibernéticos, como vazar imagens sem a autorização da vítima, a pena pode chegar a quatro anos.
Quanto aos famosos “nudes” enviados ultimamente principalmente pelos mais jovens, e o encaminhamento de mensagens, quem distribui em conversas e grupos também pode ser incriminado. Segundo César Augusto Faria Freitas é feita uma investigação minuciosa e o autor é apontado devido às assinaturas digitais:
César Augusto Faria Freitas
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Em caso de algum problema é preciso registrar um boletim de ocorrência e procurar a Polícia Civil que ficará responsável por investigar o caso.
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