Bombeiros fecham o cerco para coibir venda de serpentinas metalizadas neste Carnaval
O Carnaval de 2011 foi marcado por uma tragédia na cidade de Bandeira do Sul, na região sul de Minas Gerais. No pequeno município estava sendo realizada a festa e mais de mil pessoas estavam no centro, brincando ao som do trio elétrico.
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Três fios elétricos se romperam e um deles caiu sobre o carro de som. Com isso a multidão entrou em pânico e dezenas de pessoas receberam um choque de quase oito mil volts. Quinze pessoas morreram, oito delas moravam em Bandeira do Sul.
Outras cinquenta pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para quatro hospitais da região. A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) confirmou que o curto circuito foi provocado por uma serpentina metálica.
O material tem uma das faces recoberta por papel alumínio. O metal, em contato com os fios, gerou o curto circuito. A partir daí o Governo do Estado publicou uma lei proibindo a produção e o comércio das serpentinas metalizadas.
Em 2015, os bombeiros apreenderam serpentinas metalizadas que estavam no estoque de uma loja na região central de Pará de Minas, o que preocupou a corporação. As serpentinas metalizadas também podem ser vendidas de maneira ilegal por ambulantes durantes os eventos carnavalescos.
Tenente Renato Brauler Amaral de Deus, comandante do Pelotão do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas, destaca a importância dos foliões verificarem se o local onde está sendo realizada a festa foi liberado pela fiscalização:
Tenente Renato Brauler Amaral de Deus
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O militar disse ainda que a produção e a venda das serpentinas metalizadas estão proibidas em Minas Gerais. Tenente Renato Brauler Amaral de Deus explica que serão feitas fiscalizações para coibir a circulação do material:
Tenente Renato Brauler Amaral de Deus
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Denúncias sobre o uso e a comercialização de serpentinas metalizadas podem ser feitas através do telefone 181 – Disque Denúncia Unificado. As informações podem ser repassadas anonimamente.
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