Cesta básica em BH supera R$ 520,00 pela primeira vez; paraminenses também são forçados a mudar hábitos

O preço da cesta básica, com 13 alimentos essenciais à mesa do brasileiro, subiu 12,18% neste ano. É o que mostra pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O custo da cesta em Belo Horizonte, conforme apontado pela Fundação chegou a R$ 520,79 em outubro, maior valor desde 1994.

Outro aumento sentido em Belo Horizonte foi o do custo de vida. Segundo a pesquisa, outubro avançou 0,69% em relação a setembro. O resultado foi obtido a partir de pesquisa de preços dos produtos e serviços, e entre os principais estão alimentos in natura, alimentos de elaboração primária, vestuário e complementos, e alimentos industrializados.

Em Pará de Minas a situação também não está fácil. E conforme publicado pelo Portal GRNEWS um levantamento de preços feito pelo Procon Municipal constatou que os consumidores paraminenses pagam bem mais caro se optarem por marcas famosas.

Os paraminenses também sentiram este aumento diretamente no bolso. A reportagem do Portal GRNEWS esteve nas ruas e conversou com algumas pessoas que reclamaram da alta considerável nos preços de alimentos.

Como todos já puseram ver nas prateleiras, as maiores altas são do arroz, tomate, feijão carioquinha e do leite. Mas é possível ver aumento também no preço da carne e da banana. Por isso, quem não pode arcar com tudo isso como antigamente, tem que dar um jeitinho e fazer as famosas trocas.

O objetivo é manter o padrão de vida, comendo de tudo, mas mudando as marcas dos produtos. Se antes as menos conhecidas ficaram por tempos na prateleira, agora saem rápido pois são bem mais baratas. Na hora de pagar estas mudanças fazem grande diferença.

A terapeuta ocupacional Érica Morais Aguillar notou diferença nos preços e os produtos supérfluos passou a deixar de lado:


Érica Morais Aguillar

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Na casa do Eugênio Marques da Silva a situação também mudou. A família inteira passou a trocar alguns alimentos para fechar o mês sem dívidas:


Eugênio Marques da Silva

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Os aumentos, segundo o Ipea, são influenciados por diversos fatores como aumento da demanda interna devido à pandemia da COVID-19, valorização do dólar frente ao real e condições climáticas nas regiões produtoras. Não há expectativas e nem tendências de queda nos preços destes alimentos que compõem a cesta básica.

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