Sind-UTE não concorda com reforma previdenciária; servidores querem dialogar com governo e ALMG
Desde o mês de junho sindicatos que defendem categorias de servidores estaduais discutem junto aos trabalhadores a nova reforma da Previdência proposta pelo Governo de Minas. Entre as novas regras, caso seja aprovada, estão mudanças na idade mínima para aposentadoria, alíquota e também pensão por morte. Sem contar nas regras de transição para quem está mais perto de se aposentar.
Atualmente homens se aposentam com 60 anos e mulheres com 55. A proposta prevê aposentadoria dos homens com 65 anos e mulheres com 62, desde que os servidores continuam 25 anos. Já no caso de professores, os homens aposentariam com 60 e as mulheres com 57 e a contribuição seria também de 25 anos.
Hoje o servidor publico estadual contribui para a Previdência o valor de 11% sobre o salário mínimo. Caso a reforma do governo seja aprovada há várias mudanças. Até R$ 2 mil a contribuição é de 13%; de R$ 2 mil a R$ 6 mil, 14%; de R$ 6 mil até R$ 16 mil, 16%; e acima de R$ 16 mil a contribuição seria de 19%.
O diretor da subsede do Sind-UTE/MG Rondinelli Alves disse ao Portal GRNEWS que a preocupação do sindicato é grande em relação à reforma previdenciária. Para ele falta diálogo e mais discussões e uma das principais seria em relação ao fim do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG):
Rondinelli Alves
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O projeto Minas Gerais Previdência dos Servidores Públicos Civis do Estado (MGPrev) proposto pelo governo estadual, segundo Rondinelli Alves será prejudicial a todos os servidores. A proposta enviada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) divide o Ipsemg em duas autarquias: o MGPrev e o Instituto de Gestão do Plano de Saúde dos Servidores do Estado de Minas Gerais.
Para o diretor da subsede do Sind-UTE/MG, a medida não é explicada e não há justificativas para criar a nova autarquia:
Rondinelli Alves
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Outro ponto que o Sind-UTE não concorda é em relação à idade para aposentadoria, que aumentou especialmente para servidores da educação:
Rondinelli Alves
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Aposentados e pensionistas também passarão a contribuir para a previdência estadual caso a proposta enviada pelo Estado seja aprovada na ALMG:
Rondinelli Alves
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O sindicato também defende o concurso público e outras melhorias para estes servidores que estudaram e foram aprovados neste processo:
Rondinelli Alves
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A expectativa é que a reforma seja votada nas próximas semanas, pois o Estado tem até 31 de agosto para apresentar o resultado ao governo federal, pois corre o risco de perder recursos e contribuições federais.
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