Jornalista paraminense luta por teste do pezinho ampliado no SUS; filho tem paralisia cerebral por falta de diagnóstico

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente aos bebês recém-nascidos o teste do pezinho. Ele detecta seis doenças genéticas ou congênitas. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 80% das crianças, ou seja, 2,4 milhões, passam pelo exame. Caso seja detectada alguma anomalia, os serviços de referência garantem todo o tratamento, para que as crianças possam se desenvolver bem e ter qualidade de vida.

Porém, o mesmo teste na rede particular de saúde, consegue detectar ao todo 53 doenças. Este mesmo exame, em outros países, é oferecido gratuitamente por redes como o SUS.

O pequeno Théo de quatro anos nasceu normal e teve uma infância tranquila até os quatro meses de vida. Foi quando a mãe dele, a jornalista paraminense Larissa Carvalho, percebeu que ele não se desenvolvia como as outras crianças da idade dele. Não firmava a cabecinha, não conseguia segurar direito os objetos. Foi aí que ela descobriu que Théo tem paralisia cerebral.

Após várias consultas, os médicos diziam que faltou ar para o pequeno Théo seja durante a gravidez ou no parto. Larissa Carvalho não acreditou no motivo para o filho ter paralisia cerebral.

Foi só depois de muita luta para ter a resposta definitiva, um exame acabou com o mistério. Théo tem uma doença rara, a acidúria glutária. O consumo de proteínas faz com que os neurônios morram aos poucos e como não sabia, a mãe dele ofereceu toda a alimentação que um bebê normalmente tem. Leite, papinhas com feijão e carne.

Mas sabia ela que até o leite dado no peito ajudou para que Théo tivesse as sequelas da doença. Hoje ele não anda, nem fala. Mas o que falta em coordenação motora, sobra em amor e carinho. A mãe, dedicada, com apoio de toda a família, leva Théo a especialistas e mesmo com tantas dificuldades, ele sai, brinca, aprende e se diverte.

Para ajudar os futuros “théos”, junto a mãe se uniu ao Instituto Vidas Raras em prol de uma campanha que poderá ajudar milhares de crianças.

Ao Portal GRNEWS, Larissa Carvalho contou sobre a campanha realizada em parceria com Organizações Não Governamentais (ONG). O intuito é um só: ampliar o teste do pezinho ofertado pelo SUS:

Larissa Carvalho
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A mãe do Théo conta que se soubesse da doença antes, teria seguido à risca a dieta do garotinho. Mas como o teste não detectou, amamentou e deu papinhas normalmente. Só meses depois é que exames diagnosticaram a acidúria glutária:

Larissa Carvalho
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O teste detecta doenças graves, mas com o tratamento adequado, a criança pode viver normalmente. Por isso é importante saber o quanto antes:

Larissa Carvalho
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O que a jornalista e mãe do João e do Théo quer é que a petição seja assinada por todos os brasileiros e assim os bebês tenham uma chance de ter qualidade de vida, sem sequelas de doenças:

Larissa Carvalho
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A campanha Pezinho no Futuro precisa coletar dois milhões de assinaturas para que o teste do pezinho seja ampliado e passe a detectar 53 doenças. Se você também quer ajudar, bastam dois minutinhos. Assim como fez a equipe do Portal GRNEWS, acesse o site pezinhonofuturo.com.br, deixe seu nome completo, CPF e e-mail. Depois é só ir na caixa de entrada do seu e-mail e confirmar clicando no link que irá aparecer.

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