Servidores da educação perdem R$ 903 mensais por não receberem piso salarial nacional e confirmam greve

Servidores da educação de Minas Gerais decidiram durante assembleia realizada ontem (5), que a partir de 11 de fevereiro estarão em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada por representantes de todas as regiões do estado.

Eles reivindicam o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional; a quitação do 13º salário de 2019; o sistema de matrículas online adotado este ano, e alvo de reclamações de servidores e pais de alunos; fechamento de escolas; encerramento de primeiros anos do ensino fundamental em instituições de ensino; entre outras pautas, que serão discutidas em nova assembleia a ser realizada no dia 14 de fevereiro.

Em Pará de Minas a expectativa é que parte dos trabalhadores deve aderir a greve e se manifestar, mostrando ao Governo de Minas Gerais como está a Educação no estado.

O diretor da subsede do Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG), Rondinelli Alves está conversando com os trabalhadores e trabalhadoras da educação em Pará de Minas e espera que todos participem da manifestação:

Rondinelli Alves
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Sobre o piso salarial nacional, Rondinelli Alves é enfático ao dizer que o Estado consegue pagar os trabalhadores, já que o Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) tem esta função. No ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) disse que o governo estadual tinha em caixa R$ 7,2 bilhões e conseguiria quitar o 13º salário do funcionalismo público, incluindo a categoria da educação. Mas o governo afirmou que o dinheiro não poderia ser utilizada para este fim.

Rondinelli Alves cita também a situação em outros estados brasileiros. No Maranhão, por exemplo, o governador Flávio Dino (PCdoB) pagará este ano aos professores que trabalham 40 horas por semana, o valor de R$ 6.358,96. O professor critica a atual remuneração em Minas Gerais:

Rondinelli Alves
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Antes da greve, no início do ano letivo no dia 10 de fevereiro, membros do Sind-UTE estarão na porta das escolas explicando sobre a manifestação para estudantes e pais:

Rondinelli Alves
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Quem quiser informações sobre a manifestação e saber das caravanas que participarão da assembleia no dia 14 de fevereiro, basta acessar AQUI.