Falta de informação e de cuidados contribui com aumento da mortalidade infantil


Dados do Ministério da Saúde mostram que no ano de 2016 a taxa de mortalidade de crianças entre 0 e 5 anos registrou um aumento no Brasil. Os números subiram de 14,3 para 14,9 por 1.000 nascidos vivos.

A alta do índice de mortalidade infantil foi de 4,19%. De acordo com uma pesquisa, o retrocesso ocorreu por causa dos cortes de investimentos em saúde básica e assistência social. Um reflexo da crise econômica do país.

Um estudo feito pelo Instituto de Políticas Econômicas Aplicadas (IPEA) mostra que o congelamento de gastos públicos aprovado em 2016 pode retirar da área da saúde até R$ 743 bilhões de investimentos em um período de 20 anos.

Entre as principais causas de morte de crianças criadas por famílias carentes são diarreia, desnutrição e infecções respiratórias. Isso acontece em muitos casos devido à falta de recursos financeiros.

Mas, um fato que também contribuiu para o aumento do número da mortalidade infantil foi o surto de zika vírus. O estado de Pernambuco foi um dos mais afetados e milhares de crianças foram afetadas.

Os pesquisadores tiveram muito trabalho para detectar a ligação entre a picada do mosquito e a transmissão do vírus. Enquanto isso uma grande parcela da população sofreu com a doença.

De acordo com Claudine Carvalho, enfermeira responsável pela maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), o surto de zika vírus foi um agravante que provocou a morte de milhares de crianças em 2016:


Claudine Carvalho
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Em Pará de Minas existe um comitê de mortalidade infantil que se reúne periodicamente para analisar os casos. São montadas estratégias para que não ocorram falhas que levem a perda de vidas:

Claudine Carvalho
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As mães precisam buscar informações de como cuidar bem da saúde delas e dos bebês durante o período da gestação. Acatar as orientações médicas é fundamental para o bem estar de todos os recém-nascidos:

Claudine Carvalho
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Além do HNSC, as gestantes paraminenses tem equipes de Programa de Saúde da Família (PSF) disponíveis para dar a devida assistência. Outra opção é procurar o Centro de Atenção a Saúde da Mulher e da Criança (CASMUC).

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