Insatisfeitos com aumentos seguidos da gasolina, paraminenses reclamam de monopólio e carga tributária

Na semana passada a Petrobras anunciou mais um aumento no preço médio do litro da gasolina nas refinarias, de 3,5%, passando para R$2,045 o litro. Reajuste que é feito diariamente e sempre em percentuais próximos a este.

Com isso, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Minas Gerais é o terceiro estado brasileiro com a gasolina mais cara do país, perdendo apenas para o Acre e o Rio de Janeiro. A média estadual é de R$4,71 o litro do combustível.

O repasse para o consumidor final fica a cargo dos postos que calculam o preço de acordo com impostos, localização, preço de custos. O mercado, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), é livre.

Por isso nas cidades menores e mais distantes da capital o preço do litro da gasolina chega até a assustar os motoristas.

Em Pará de Minas a média do preço do litro gira em torno de R$4,95. Há postos vendendo a R$4,53 e outros com valores que chegam a R$5,10. O jeito é pesquisar pra poder economizar. O supervisor de logística Elias de Castro Vaz culpa o governo pelo alto preço do combustível:

Elias de Castro Vaz
eliasgasolina

Evaldo Paulino é autônomo e vê a Petrobras hoje como um monopólio. Ele acredita que deveria haver ampla concorrência para diminuição dos preços:

Evaldo Paulino
evaldogasolina

O professor Renato Gerson de Oliveira espera uma reforma tributária em Minas Gerais que promete reduzir os custos de produtos no estado:

Renato Gerson de Oliveira
renatogasolina

A Petrobras anunciou que desde o mês passado divulga os preços de combustíveis em seu site. Os valores são de todos os postos de venda para que todos os consumidores tenham acesso.

O preço vigente na sexta-feira (03) era de R$2,12 para o litro da gasolina, R$2,30 para o litro do diesel S500 e R$2,35 para o litro do S10.