IMA registra 15 mil mortes de frangos na região de Pará de Minas durante a paralisação dos caminhoneiros
A grande mortandade de aves foi resultado da paralisação dos caminhoneiros durante praticamente duas semanas. Vários insumos faltaram, entre eles, a ração. Isso forçou os produtores a adotar algumas medidas emergenciais.
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Nos galpões com frangos os avicultores tiveram que reduzir a alimentação, desligar as luzes, entre outras ações. Todo o esforço foi feito para que a produção não fosse comprometida.
Nessas circunstâncias havia a preocupação com o provável canibalismo entre as aves. Por causa da fome os animais consomem uns aos outros e podem chegar ao ponto de comer as próprias fezes.
Os produtores de suínos também tiveram que adaptar a dura realidade imposta pelas manifestações nas rodovias. Na região de Pará de Minas o plano de ação deu certo porque nenhuma pocilga registrou perdas na produção.
De acordo com Lucas Silva Jardim, chefe do escritório do IMA, as granjas de aves e suínos sofreram com muitas dificuldades causadas pela falta de ração. Porém, foi registrada a morte de 15 mil aves em três propriedades:
Lucas Silva Jardim
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As notificações que os veterinários do IMA fazem é para descartar causas relacionadas a doenças, entre elas a gripe. Porém, a restrição alimentar também poderá ocasionar prejuízos durante o abate dos animais:
Lucas Silva Jardim
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Conforme informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mais de 64 milhões de aves morreram desde o início da paralisação dos caminhoneiros. Em Minas Gerais, o número chega a mais de 5 milhões.
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