Terreno onde seria instalado CT do Porto só pode ser vendido por R$ 8,8 milhões e continua sem utilidade
Continua parado o processo de venda da área onde seria construído o Centro de Treinamentos do Futebol Clube do Porto, de Portugal. O projeto não se tornou realidade e a enorme área não está sendo utilizada pelo município.
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O imóvel foi adquirido pelo ex-prefeito Zezé Porfírio e o mega projeto tinha como um dos grandes idealizadores o ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Carlos Alberto Silva. Mas depois constatou-se que a história era bem diferente.
O objetivo inicial era a construção de uma escola para formação de futuros jogadores profissionais para o clube europeu. Mas a crise financeira afetou em cheio os investidores e tudo só ficou no papel.
A atual administração encaminhou um projeto de lei a Câmara Municipal pedindo autorização para vender o terreno. A proposta foi aprovada debaixo de muitas discussões polêmicas em plenário.
Uma equipe da avaliação da prefeitura valorizou a área em R$ 8,8 milhões e o valor astronômico assusta os prováveis compradores. De acordo com o prefeito Antônio Júlio de Faria, o patrimônio continua parado:
Antônio Júlio de Faria
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O chefe do Poder Executivo Municipal explica que o dinheiro da venda do imóvel seria investido na abertura de algumas ruas pela cidade. Ele ressalta que a prefeitura terá que encontrar uma forma de dar destinação ao imóvel:
Antônio Júlio de Faria
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Segundo a lei aprovada no Poder Legislativo, a Prefeitura de Pará de Minas poderá vender toda a área por no mínimo R$ 4,4 milhões. São quase um milhão de metros quadrados às margens da BR-352 e próximo a BR-262.
Porém, um grupo de vereadores provocou o Ministério Público de Minas Gerais e após trâmite processual, a Justiça decidiu que o terreno não pode ser vendido por preço inferior ao que foi avaliado, ou seja, R$ 8,8 milhões. Para mudar este cenário, a administração municipal terá que solicitar nova avaliação do terreno e depois enviar outro projeto para análise dos vereadores propondo as alterações que julgar necessárias na lei.
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