Nova regra do cartão de crédito entra em vigor prometendo conter super endividamento do consumidor
Nesta segunda-feira, 3 de abril, entraram em vigor as novas regras editadas pelo governo federal para o uso do cartão de crédito. As mudanças têm como objetivo reduzir a inadimplência e evitar o super endividamento.
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Agora o consumidor não vai mais ficar preso ao rotativo do cartão, popularmente conhecido como pagamento mínimo da fatura. Toda vez que o cliente entrar no crédito rotativo, depois de 30 dias o banco terá de oferecer um parcelamento do saldo devedor.
O titular do cartão de crédito também fica com outra opção. Depois desse prazo ele poderá fazer o pagamento à vista. Caso ele não escolha nenhuma das duas alternativas, ficará inadimplente.
Por exemplo, se um usuário fizer uma fatura de R$ 1 mil, mas pagar apenas R$ 150,00, ele entra no rotativo apenas por um mês. Isso significa que após 30 dias a conta dele sobe de R$ 850,00 para R$ 948,72.
Entretanto, o banco terá de entrar em contato com o consumidor e perguntar se ele quer parcelar ou pagar à vista. Se não fizer nenhuma dessas escolhas, se tornará inadimplente e pagará uma taxa elevada de juros.
A expectativa é de que essa medida venha a reduzir o nível de endividamento dos titulares dos cartões de crédito, especialmente durante esse momento de crise econômica enfrentada por todo o país.
Eduardo Bráulio de Souza, gerente Geral da Caixa Econômica Federal em Pará de Minas, vê com bons olhos a alteração feita pelo governo brasileiro. Uma forma de conter o alto nível de endividamento das famílias:
Eduardo Bráulio de Souza
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O cartão é uma das modalidades com as taxas mais elevadas do mercado brasileiro. De acordo com o Banco Central, em dezembro de 2016 ela chegou a 484,6% ao ano. Isso equivale a 15,85% de juros ao mês.
No dia 29 de março de 2017, o Banco Central divulgou novos dados informando que os juros do rotativo do cartão de crédito atingiram 481,5% no mês de fevereiro de 2017. Por isso é importante utilizar com cuidado e bom critério para evitar altas dívidas com bancos.
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