Suinocultores paraminenses atingidos pela tragédia da Vale pedem ajuda para renegociar dívidas

Passados mais de um mês, desde o desastre provocado pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale no município de Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro de 2019, os prejuízos continuam sendo contabilizados por muitas pessoas atingidas direta ou indiretamente.

Os homens do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) continuam realizando buscas na tentativa de localizar mais vítimas. Dados recentes indicam que até agora são 179 mortos e 131 pessoas desaparecidas. A cada dia que passa aumenta a agonia de familiares dos desaparecidos que temem não encontrar os corpos para proporcionar um sepultamento digno.

Pessoas de muitos municípios localizados às margens da bacia do Rio Paraopeba também estão sofrendo indiretamente as consequências do rompimento da barragem da Vale. Os rejeitos contaminaram a água do manancial que oferece riscos a saúde humana, animal e também não pode ser usada na agricultura ou pecuária.

Entre os que estão situação incerta por causa do dano provocado pelos rejeitos da Vale constam os suinocultores instalados as margens do Paraopeba, desde Brumadinho até Retiro Baixo em Pompéu, incluindo os suinocultores paraminenses.

Ciente desse drama, o deputado estadual Inácio Franco (PV) apresentou requerimento que trata de encaminhamento de um ofício ao Banco do Brasil solicitar prorrogação por 12 meses do prazo para o pagamento das dívidas dos produtores rurais atingidos pelos efeitos do desastre de Brumadinho na bacia do Rio Paraopeba, incluindo os de Pará de Minas:


Inácio Franco
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O requerimento foi aprovado em reunião da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na terça-feira, 26 de fevereiro, da qual o deputado estadual Inácio Franco é vice-presidente.

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