Reforma da Previdência precisa ter regra igual para todos e corrigir distorções nos pagamentos, diz economista
Um dos temas mais polêmicos que promete esquentar o clima no Congresso Nacional, em Brasília, é a reforma da Previdência Social. O projeto aguardava a eleição das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado.
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Definidas as lideranças das duas casas, a matéria deverá tramitar durante os próximos meses. A proposta inicial prevê a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem.
Também poderão ser alteradas regras para a concessão de aposentadorias por invalidez, pensões por morte, entre outros itens. Todos os quesitos serão alvo de muitas discussões entre deputados federais e senadores.
O economista Eduardo de Almeida Leite afirma que ao comparar o sistema previdenciário brasileiro com outros países latino-americanos e europeus, é constada uma grande discrepância que gera um grande desequilíbrio:
Eduardo de Almeida Leite
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O especialista explica que a aposentadoria não foi criada para ser uma segunda renda para os trabalhadores. Isso ocorre atualmente porque as pessoas se aposentam jovens e continuam trabalhando.
Ele ressalta que a reforma da Previdência Social precisa corrigir as desigualdades provocadas pelas regras diferenciadas para os trabalhadores da iniciativa privada e do setor público:
Eduardo de Almeida Leite
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A mudança na previdência já é considerada um grande mal necessário para evitar um colapso total no futuro. As novas normas deverão atingir a todas as classes trabalhadoras para que o rombo seja amenizado:
Eduardo de Almeida Leite
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Caso os gastos com pagamento de pensões e aposentadoria continuem altos, o governo federal fica impossibilitado de fazer investimentos em outras áreas que são de grande relevância para o país, entre elas a educação e a segurança pública:
Eduardo de Almeida Leite
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A Câmara dos Deputados já instalou na quinta-feira (09) a Comissão Especial que analisará a reforma da Previdência Social. O presidente do colegiado indicado foi o deputado Carlos Marum (PMDB-MS). Para o cargo de relator foi escolhido o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). O deputado federal Eduardo Barbosa também será membro titular dessa comissão.
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