Prefeito diz que fez o dever de casa e cortou gastos para manter os serviços em Pará de Minas

O ano de 2018 acabou, mas a situação financeira dos municípios mineiros continua crítica. As posses de Romeu Zema (Novo) no governo de Minas Gerais e de Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência da República reacenderam a esperança de novos tempos para muitos gestores municipais.

Romeu Zema disse no fim de dezembro de 2018, durante reunião com prefeitos de cidades do Alto Paranaíba, que garante repassar as 48 parcelas de recursos obrigatórios durante seus quatro anos de mandato. Porém, não ventilou nenhuma possibilidade de pagar os mais de R$ 11 bilhões que se seu antecessor Fernando Pimentel (PT) deixou de repassar aos municípios mineiros.

Somente ao município de Pará de Minas o Governo de Minas Gerais deve aproximadamente R$ 32 milhões em recursos obrigatórios que foram retidos pela administração petista.

Outros estados brasileiros também enfrentam dificuldades com suas finanças. Por esta razão, o que mais de ouviu pelo Brasil nos discursos de posses de 1º de janeiro de 2019 foi cortar gastos e acabar com cabides de emprego.

Apesar das dificuldades, o prefeito de Pará de Minas Elias Diniz (PSD) afirma que vem mantendo os serviços e pagando o funcionalismo público municipal em dia, inclusive quitou o 13º salário antes da data anunciada que era 20 de dezembro e liberou o dinheiro para os servidores, dois dias antes.

Para ele esse processo de corte de gastos propagado por Romeu Zema em Minas Gerais, por outros governantes, teve início há dois anos quando os atuais gestores municipais assumiram seus cargos. Destaca que Pará de Minas fez o dever de casa cortando gastos e por isso consegue manter os serviços públicos ofertados aos cidadãos paraminenses:


Elias Diniz
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Sobre as expectativas relacionadas aos novos governos do Estado e da União, Elias Diniz ressalta que as necessidades dos cidadãos estão nos municípios, Por isso, é preciso que os governantes repassem as verbas em dia, para que as diretrizes traçadas pelos municípios possam ser cumpridas:

Elias Diniz
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O prefeito Elias Diniz destaca ainda que os entes federativos precisam estar alinhados para que a população seja beneficiada. Cita que 60% da receita dos municípios é repassada pela União, 22% pelo Estado e o restante arrecadado pelo município. Caso essa corrente seja quebrada, fica inviável manter o planejamento traçado para o exercício.

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