Chuva e ventania de poucos minutos destroem hangar e aeronaves no Aeroclube de Pará de Minas. Veja imagens e vídeo
A população de Pará de Minas aguardava com ansiedade pela chegada das chuvas que estavam previstas para cai durante o mês de outubro. O período de longa estiagem trouxe a seca e dificuldades.
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Temporal com ventos fortes causam estragos e muitos prejuízos em Pará de Minas. Veja imagens e vídeo
A baixa umidade do ar provoca muitos malefícios especialmente para as pessoas que sofrem com doenças do trato respiratório, como asma, rinite, sinusite, bronquite, gripe, entre outras.
Além disso, a escassez de chuvas provocou a queda nos mananciais e atualmente são 10 municípios da região que estão sofrendo com a falta d’água. Alguns municípios já implantaram o sistema de rodízio e racionamento.
Na tarde desta segunda-feira, 2 de outubro, a cidade foi atingida por um verdadeiro vendaval. A combinação de ventos fortes com chuva provocou estragos em vários pontos da cidade de Pará de Minas.
Como sempre, a avenida Alano Melgaço e praça Torquato de Almeida, área central, ficou alagada. As enxurradas fortes carrearam uma grande quantidade de lama e lixo pelas vias, dificultando a passagem dos veículos.
Algumas placas, outdoors e até telhados foram danificados pela força dos ventos. O temporal durou poucos minutos e provocou diversos danos materiais em áreas públicas e particulares.
No Aeroporto Municipal Arnaud Marinho, um avião foi arrastado pelo vento e ficou de cabeça para baixo. O telhado de um hangar onde ficam algumas aeronaves foi totalmente destruído pelas rajadas de vento.
O cenário após a passagem da chuva forte é de impressionar. Mais uma prova de que a natureza vem dando alertas sobre os efeitos da poluição, o desmatamento, o aquecimento global, e outras ações do homem.
O empresário Pedro Nestor de Melo atua na aviação há muitos anos em Pará de Minas. Ele lamenta a tragédia e os estragos provocados nos hangares do Aeroporto Municipal. Afirma que o prejuízo pode chegar a R$ 5 milhões:
Pedro Nestor de Melo
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Rogério Aparecido Santiago estava no local no momento em que a chuva e os ventos fortes derrubaram o hangar. Ele conta que foram momentos de muito pânico e medo e nunca havia presenciado uma catástrofe:
Rogério Aparecido Santiago
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O procurador-geral do Município, Júlio César Oliveira, esteve no local acompanhando os trabalhos de limpeza e levantamento das causas do incidente. Ele afirma que foi uma tragédia provocada pela força da natureza e não houve vítimas:
Júlio César Oliveira
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Em Belo Horizonte também foram registradas diversas quedas de árvores pelas ruas. Uma chuva de granizo provocou estragos em veículos e segundo informações uma pessoa que estava dentro de um carro morreu depois que uma árvore caiu.
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