Vacinação para gestantes começa em Pará de Minas contra o Vírus Sincicial Respiratório e proteção inédita contra bronquiolite
A Secretaria Municipal de Saúde deu início em Pará de Minas à aplicação da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em gestantes a partir da 28ª semana. O imunizante, oferecido pela primeira vez no Sistema Único de Saúde (SUS), tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite e pneumonia em recém-nascidos, prevenindo internações e até óbitos — problemas que, segundo especialistas, atingem principalmente crianças menores de um ano.
Vacina disponível em todas as unidades de saúde
A responsável pelo setor de Imunização, Juliana Viana, explica que o município recebeu doses suficientes para atender todas as gestantes dentro do critério estabelecido. A aplicação ocorre nas 24 salas de vacina de Pará de Minas, seguindo o horário de atendimento de cada unidade. Ela reforça que a vacina é segura, eficaz e baseada em estudos científicos amplamente avaliados.

Juliana destaca ainda que a proteção é temporária, com eficácia de cerca de 81,8% nos primeiros dois anos de vida do bebê — período mais crítico para complicações respiratórias:
Juliana Viana
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Saúde reforça importância da imunização
O secretário municipal de Saúde, Gilberto Denoziro Valadares da Silva, lembra que em 2024 o município viveu uma situação dramática devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o que levou à decretação de emergência em saúde pública.
Ele relata que muitas crianças chegaram a necessitar de suporte respiratório e frisa que a vacina representa um avanço significativo. Antes da inclusão no SUS, o imunizante só estava disponível em clínicas particulares, com custo acima de R$ 1.500 — valor inacessível para a maior parte da população.

Gilberto reforça o apelo para que as gestantes procurem a vacinação e ressalta que agentes comunitários e equipes de saúde intensificarão ações para ampliar o alcance da campanha:
Gilberto Denoziro Valadares da Silva
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A expectativa é de um cenário mais seguro para 2026, com redução de casos graves e maior proteção para os recém-nascidos.
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