Preço da cesta de Natal sobe menos que a inflação, puxado pela queda do azeite
Os consumidores brasileiros podem esperar uma elevação mais moderada nos gastos com a ceia de fim de ano. A prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), indica que o preço da cesta de Natal deverá subir 4,53% em 2025. Esse percentual está significativamente abaixo da alta de 9,16% registrada em 2024.
A cesta é composta por itens tradicionais como peru, lombo de porco, panetone com frutas, vinho tinto, macarrão espaguete, atum sólido e caixa de bombom, além de azeite, palmito e queijo ralado, entre outros.
O coordenador do IPC-FIPE, Guilherme Moreira, destacou que a principal conclusão do estudo é que os resultados “reforçam a importância do planejamento antecipado” para que os consumidores possam economizar nas despesas de fim de ano.
Azeite registra forte queda e freia o aumento
A elevação da cesta de Natal só não foi maior devido à redução expressiva no preço de um dos itens. Todos os produtos da lista sofreram alguma alta, com a única exceção do azeite de oliva extra-virgem, cujo valor de mercado diminuiu 23,06%.
Em contraste, as maiores pressões inflacionárias vieram de itens tradicionais da ceia: o quilo de peru ficou 13,62% mais caro. A azeitona verde com caroço também teve alta considerável (+12,53%), seguida pela caixa de bombom, que encareceu 10,81%.
Outros produtos da ceia também têm variações
O estudo da FIPE também analisou a variação de preços de outros produtos frequentemente consumidos nas festas, mas que não fazem parte da composição oficial da cesta de Natal.
O chester (ave tipo) registrou uma das maiores elevações, com aumento de 13,85%. O filé mignon também ficou mais caro, subindo 9,70%.
Em sentido oposto, foram observadas quedas em produtos como o pêssego de feira, cujo preço recuou 6,85%. O quilo de sorvete também ficou mais barato, com redução de 6,99%. Com informações da Agência Brasil

