GRNEWS TV: Vigilância mantém protocolos e interdição de poços em Pará de Minas

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Adilson José Batista, Diretor de Vigilância em Saúde, e Douglas Duarte, Coordenador de Vigilância Ambiental, apresentaram laudos e explicaram motivos que resultaram na interdição de pontos de coleta de água suspeitos de causar surto de Diarreia Aguda Grave em Pará de Minas.

Coleta de água exige técnica e preparo específico
A Vigilância em Saúde de Pará de Minas esclareceu que a coleta de amostras de água para análise segue rigorosos critérios técnicos. Segundo o diretor do setor, Adilson José Batista, não é permitido que qualquer pessoa realize o procedimento, já que um erro simples pode comprometer o resultado. “O FUNED não aceita amostras coletadas sem os padrões exigidos. Somente profissionais capacitados podem fazer isso”, explicou.

Atualmente, apenas dois servidores municipais — Douglas Duarte e Tiago, fiscal ambiental — são habilitados para realizar as coletas, ambos com treinamento específico para evitar contaminações durante o processo.

Risco pode estar no armazenamento, não na fonte
O técnico Douglas Duarte destacou que, em muitos casos, o problema não está no poço em si, mas no armazenamento da água. “Às vezes a fonte está limpa, mas a caixa d’água onde ela é armazenada apresenta contaminação. Por isso interditamos, para evitar que a população consuma água imprópria”, explicou.

Três formas de abastecimento monitoradas
Pará de Minas possui três tipos de abastecimento: o sistema público (como o da Águas de Pará de Minas), as soluções alternativas coletivas (SAC), como poços comunitários e minas, e as soluções alternativas individuais, usadas por propriedades isoladas. A interdição atual atinge os sistemas coletivos, como o do bairro Raquel e as minas do São Cristóvão e do Padre Libério, na MG-431.

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