GRNEWS TV: Vereador critica projeto do Faixa Azul e à falta de planejamento urbano em Pará de Minas

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Geraldo Magela de Almeida, vereador, abordou temas diversos como aprovação de projetos, trânsito complexo, transporte público, estacionamento rotativo, estrutura das creches e disputa pela presidência da Câmara Municipal de Pará de Minas.

Estacionamento rotativo
Apesar de o estacionamento rotativo ter sido aprovado pela Câmara Municipal de Pará de Minas há quase dois anos, o sistema ainda não saiu do papel. O projeto original, segundo o vereador Geraldinho Cuíca, carece de estrutura e detalhamento, pois não define valores, cargos, fiscalização nem formato digital de controle. A proposta, de 2023, “não tem sentido algum”, afirma o parlamentar, que defende a criação de um decreto executivo para garantir que o Faixa Azul funcione na prática.

Trânsito desorganizado e sinalização precária
Cuíca criticou a atual situação do trânsito na cidade, que, segundo ele, sofre com a falta de planejamento urbano e sinalização. Ruas apagadas, ausência de faixas de pedestres e lentidão em serviços simples agravam os problemas. “Pará de Minas cresceu de forma desordenada. Hoje, é difícil até entender a lógica de alguns cruzamentos”, disse. Ele destacou locais críticos, como a região da Rua Antônio Rocha, onde o fluxo intenso de veículos e pedestres gera risco constante de acidentes.

Necessidade de terceirização e inclusão digital
Para o vereador, a terceirização da gestão do trânsito é inevitável, uma vez que o município não possui estrutura suficiente para atender às demandas. Ele também alertou para a inclusão de idosos e pessoas com pouca familiaridade digital, sugerindo que o sistema rotativo mantenha pontos físicos de venda de talões. Cuíca enfatizou que a cidade, com cerca de 70 mil veículos para pouco mais de 100 mil habitantes, precisa de medidas urgentes. “Nosso trânsito já está no limite. Sem fiscalização e educação, a situação tende a piorar”, concluiu.

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