Vacinação antirrábica mobiliza Pará de Minas e busca superar meta de imunização. Ação acontece em todas as UBSs e Parque do Bariri
A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas promove a segunda etapa da vacinação contra a raiva para cães e gatos na área urbana. Os postos estarão abertos neste sábado, 4 de outubro, das 8h às 16h, em todas as Unidades Básicas de Saúde e no Parque do Bariri, para receber os tutores que desejam imunizar seus animais a partir dos três meses de idade.
Balanço positivo e nova estratégia
De acordo com o médico-veterinário Oscar Leitão, referência técnica do Centro de Controle de Zoonoses São Francisco de Assis (CCZ), a campanha já apresenta resultados animadores. Na área rural, foram vacinados 2.565 animais, número três vezes maior que o registrado em 2023. O avanço foi possível graças a uma estratégia diferenciada, que incluiu a vacinação casa a casa.
Na área urbana, até o momento, 5.246 cães e gatos já receberam a dose, em ações realizadas em unidades de saúde, mutirões nos bairros e atendimentos domiciliares para protetores independentes.
Meta de mais de nove mil animais
A expectativa é imunizar 9.225 animais nesta edição da campanha. Faltam ainda cerca de 1.400 cães e gatos para que a meta seja atingida. Leitão reforça a importância da participação da população: “A vacina não protege apenas os animais, mas também a saúde humana, impedindo que o vírus da raiva se propague para áreas rurais e urbanas”:
Oscar Leitão
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Último chamado
A campanha deste sábado (04) pode ser a última oportunidade de vacinação em massa neste ano, já que a abertura de novas datas dependerá da disponibilidade de doses remanescentes. “Convidamos todos os tutores a comparecerem ao posto mais próximo de sua casa para garantir a imunização de seus pets”, afirma o veterinário:
Oscar Leitão
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Orientações importantes
Podem ser vacinados animais saudáveis a partir dos três meses de idade, inclusive fêmeas gestantes e lactantes. A raiva é uma zoonose grave, considerada 100% letal tanto para animais quanto para humanos. Por isso, o CCZ alerta que a adesão da comunidade é essencial para garantir a proteção coletiva.
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