Por unanimidade ministros do STF rejeitam denúncia de suposto desvio de R$ 1 milhão contra Eduardo Barbosa

Em setembro do ano passado o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB) foi surpreendido com uma denúncia feita pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. Ela acusava o parlamentar de desviar R$ 1 milhão destinados à promoção e defesa de direitos de pessoas com deficiência. Os fatos teriam ocorrido em 2010, quando o parlamentar também ocupava a presidência da Federação Nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Ao Portal GRNEWS na época, Eduardo Barbosa demonstrou sua indignação e afirmou que a procuradora-geral da República se baseou em uma denúncia anônima. Além disso, o deputado garantiu que não há provas contra ele, classificando a acusação da Procuradoria Geral da República como injusta e inacreditável.

A Federação das Apaes de Minas Gerais (FEAPAES-MG) também se pronunciou à época e emitiu uma nota de repúdio assinada pelo presidente Jarbas Feldner de Barros e todos os membros da Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Garantiram que o movimento apaeano acreditava na inocência do deputado.

Inocência que foi provada na tarde desta terça-feira, 28 de abril, quando os ministros que compõem a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia contra Eduardo Barbosa.

Emocionado e aliviado, o deputado disse ao Portal GRNEWS que voltou a acreditar na justiça:


Eduardo Barbosa
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Ricardo Lewandowski foi o relator do caso no STF e afirmou que após vários anos ainda não há provas contra o deputado, “nem elementos que confirmem indícios mínimos de autoria e participação no crime”. Outros membros do Supremo Tribunal Federal também criticaram a denúncia, que segundo eles cabe até mesmo desculpas.

Para o deputado, a acusação também serviu como reflexão:

Eduardo Barbosa
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Eduardo Barbosa também pede mais seriedade de alguns órgãos públicos para serem respeitados pela sociedade:

Eduardo Barbosa
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Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Carmén Lúcia foram unânimes em rejeitar a denúncia contra Eduardo Barbosa. O ministro Celso de Mello não participou da sessão.

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