Águas de Pará de Minas garante que abastecimento está normal e intensifica tratamento durante período chuvoso
O período chuvoso tem tranquilizado os paraminenses que não mais temem um racionamento de água, como vivido em anos anteriores. Mesmo durante as chuvas, no passado, Pará de Minas sofria com a falta de água.
Quando a concessionária Águas de Pará de Minas começou a operar na cidade, em abril 2015, foi feito um investimento alto com a construção da adutora do Rio Paraopeba e desde então não houve mais racionamento ou rodízio de abastecimento.
Mas o fantasma voltou a assombrar a cidade com o rompimento da barragem da Vele em Brumadinho em janeiro de 2019, cujos rejeitos poluíram o Paraopeba e a água continua, um ano depois, imprópria para o consumo.
Desde o final do ano passado, as chuvas intensas têm ajudado a Águas de Pará de Minas a abastecer com tranquilidade a cidade, enquanto a nova adutora do Rio Pará, construída pela Vale, não fica pronta. A previsão é que seja entregue em julho deste ano.
O superintendente da Águas de Pará de Minas, Rodrigo Assad Macool, afirma que está tudo tranquilo em relação ao abastecimento e são utilizados atualmente os ribeirões Paivas e Paciência:
Rodrigo Assad Macool
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A Águas de Pará de Minas está ainda com a campanha, durante este período chuvoso, relacionada a rede de esgoto. O projeto reforça aos consumidores que a água da chuva não pode ser lançada na rede pois prejudica o sistema de esgotamento sanitário, trazendo inclusive transtornos à população.
Rodrigo Macool lembra que as consequências dos vazamentos atrapalham toda a cidade, com sujeiras nas ruas e até mesmo dentro dos imóveis. Ele explica como o consumidor observa se na residência ou empresa está tudo certo:
Rodrigo Assad Macool
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Quanto à campanha da rede de esgoto, a Águas de Pará de Minas lembra que a utilização indevida das galerias pluviais pode trazer vários problemas pois as duas redes são diferentes em diâmetro, profundidade, materiais e capacidade de volume.
As galerias de água pluvial são tubulações responsáveis por drenar a água de chuva e direcioná-la até os rios e córregos. Já as redes coletoras de esgoto coletam o esgoto doméstico e levam até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Após o devido tratamento, o efluente é despejado nos rios e córregos.
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