Supermercado restringe quantidade de produtos à venda para atender um maior número de clientes
De acordo com os últimos dados divulgados pelo ministro da Justiça, Raul Jungmann, nesta quarta-feira, 30 de maio, a paralisação dos caminhoneiros está com dois pontos de obstrução e 540 aglomerações em rodovias do país.
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Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e militares do Exército Brasileiro continuam trabalhando para manter a ordem e evitar confrontos. O movimento vem perdendo força em rodo o país.
Os transportadores conseguiram uma redução de R$ 0,46 no óleo diesel durante 60 dias, o fim do pedágio para os veículos com eixo suspenso e a aprovação de uma tabela nacional para regular o valor do frete.
Mesmo assim alguns manifestantes continuam cobrando mais benefícios do governo federal enquanto representantes de entidades ligadas aos caminhoneiros já se posicionaram pelo fim da greve.
O desabastecimento vem afetando todos os setores da sociedade. Um dos mais preocupantes é o setor de alimentos, pois muitas mercadorias tem prazo de validade curto e são perecíveis.
Os produtores de aves, suínos e leite amargam sérios prejuízos por falta de escoamento da produção. Milhões de animais morreram em galpões por que não havia mais ração, gerando grandes perdas.
O setor de supermercados também vem sentindo os efeitos do desabastecimento com a queda no estoque de produtos. A expectativa é de que a manifestação termine nos próximos dias e a situação volte ao normal.
De acordo com Hugo Luciano da Silva, gerente do supermercado ABC em Pará de Minas, os setores de hortifruti, açougue, padaria e restaurante, foram muito afetados pela paralisação dos caminhoneiros:
Hugo Luciano da Silva
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A compra foi restrita para todos os clientes para que a maioria da população seja atendida com os alimentos e outros produtos. O serviço de entregas também funcionou por falta de combustível:
Hugo Luciano da Silva
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Parte da frota de carretas e caminhões já estão circulando livremente pelas estradas. Outros veículos trafegam com transportando produtos específicos, como combustíveis e gás de cozinha, escoltados pelas viaturas da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal para que não sejam atacados por manifestantes.
O Artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor diz que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos, entre outras determinações.
Mas o PROCON de Pará de Minas esclareceu nesta terça-feira, 30 de maio, que em situações de crise de abastecimento a medida pode ser adotada pelos estabelecimentos comerciais é perfeitamente aceitável para beneficiar o maior número de pessoas.
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