Aumento de assaltos a cargas de alto valor vem gerando medo e tensão nos caminhoneiros paraminenses
Nos últimos anos, tem crescido assustadoramente o número se assaltos a caminhões de cargas, principalmente de produtos com altos valores de mercado. Uma situação cada vez mais preocupante para as transportadoras.
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Os profissionais do volante também estão ficando expostos a muitos riscos. Além da possibilidade de sofrer acidentes, motoristas e ajudantes também podem ser alvejados por bandidos que querem roubar mercadorias.
O clima é de total insegurança em todo o país e enquanto isso as autoridades continuam inertes. O Congresso Nacional que deveria discutir leis capazes de proteger a sociedade está mais preocupado agora é com os escândalos de corrupção que estão sendo expostos.
Enquanto isso a sociedade se vira como pode e os empresários também estão na mesma luta. As Polícias Militar e Civil se esforçam arduamente e fazem um bom trabalho, mas o Estado ainda não disponibiliza a estrutura adequada. O efetivo policial fica menor a cada dia, enquanto a criminalidade aumenta.
Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pará de Minas, afirma que a insegurança nas estradas é cada vez maior e os trabalhadores continuam pagando impostos sem ter o devido retorno:
Francisco Ferreira Borges
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O sindicalista acredita que a impunidade está contribuindo para o aumento da criminalidade no Brasil. O medo dos profissionais é tão grande que atualmente ninguém arrisca ajudar um colega de trabalho com problemas na estrada:
Francisco Ferreira Borges
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Muitas empresas estão sendo obrigados a contratar seguros para cobrir despesas geradas por roubos de cargas. Isso faz aumentar o valor do frete e dos produtos. Ainda sim, em certas comunidades os caminhoneiros se negam a fazer entrega devido a quase certeza que a carga será roubada.
Nos casos de assaltos e roubos em rodovias as informações sempre devem ser repassadas para a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar Rodoviária Estadual ou para as polícias Militar e Civil.
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