Brasil registra casos suspeitos de coronavírus e infectologista explica doença que se espalha pelo mundo
O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta sexta-feira, 31 de janeiro, que o Brasil até então registrou 12 casos suspeitos do novo coronavírus. Chamado tecnicamente de “2019 n-CoV”, as confirmações da doença começaram na China onde centenas de pessoas morreram e outras continuam sendo tratadas em hospitais.
No Brasil, os casos suspeitos são em pessoas que viajaram recentemente a Wuhan, cidade origem do surto, na China. E segundo as autoridades internacionais o vírus está se espalhando mais rápido mas mata menos que a Síndrome Respiratória Aguda Grave e que o H1N1.
Em Minas Gerais um caso suspeito foi notificado no dia 28 de janeiro. Uma jovem de 22 anos que viajou recentemente para Wuhan e retornou no dia 24 deste mês, iniciou com os sintomas da doença e está internada no Hospital Eduardo de Menezes em um quarto, isolada. Mas o caso suspeito em Minas Gerais foi descartado nesta sexta-feira (31).
Os outros 11 casos foram notificados no Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O novo coronavírus assusta e o infectologista Adriano Marchi explica que vírus é esse e porque tem feito tantas vítimas no mundo inteiro:
Adriano Marchi
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A doença é preocupante, com mais de 9,6 mil pessoas infectadas na China e 213 mortes registradas até a tarde de sexta-feira (31). Mas segundo o infectologista no Brasil ainda não há motivo para pânico:
Adriano Marchi
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Os sintomas do coronavírus são bem parecidos com de uma gripe e somente exames vão confirmar se o paciente contraiu o vírus. A transmissão também é como a da gripe, por tosse, espirro e um aperto de mão. O infectologista explica ainda como se prevenir:
Adriano Marchi
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E não se esqueça. As formas de prevenção ao vírus são lavar bem as mãos, cobrir boca e nariz ao espirrar, e cozinhar bem carne e ovos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ainda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.
Caso haja suspeitas, é necessário usar mascara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas.
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