IMA alerta que vacinação de bovinos e bubalinos contra a brucelose e raiva animal continua sendo obrigatória

A equipe do escritório seccional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Pará de Minas espera vacinar na segunda etapa da campanha contra a febre aftosa, nesta região, aproximadamente 135 mil animais, entre bovinos e bubalinos.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com o aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), prorrogou a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais. O novo prazo foi motivado pelo atraso na liberação, distribuição e oferta de doses dos imunizantes no mercado. Agora, o produtor rural pode adquirir a vacina e imunizar seu rebanho até esta sexta-feira, 30 de dezembro. Nova data-limite para declarar a vacinação é 9 de janeiro de 2023.

Esta deve ser a última campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado de Minas Gerais. Isso reforça o compromisso dos pecuaristas, já que após o período de imunização a Organização Mundial da Saúde Animal poderá declarar Minas Gerais livre de aftosa sem vacinação. Porém, está campanha de novembro ainda é obrigatória.

Por esta razão muito pecuarista pode entender que a vacinação contra a brucelose e raiva animal também serão extintas. Mas o chefe do escritório seccional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Pará de Minas, Lucas Silva Jardim, confirma que os pecuaristas devem ficar atentos porque as vacinações contra a brucelose e raiva animal continuarão sendo obrigatórias. O prazo é até 31 de dezembro e a declaração deve ser feita até 10 de janeiro de 2023:


Lucas Silva Jardim
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Brucelose
Pouco diagnosticada e gera grandes impactos na produção de leite e carne. Assim é a referência para a brucelose bovina, doença infectocontagiosa que acomete rebanhos inteiros. Quando um animal possui a doença, além de ter problemas reprodutivos, ele perde até 25% da produção de leite, comprometendo diretamente os lucros do produtor.

Para deixar os animais livre da brucelose, é preciso vaciná-los e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realiza campanhas anuais divididas em duas etapas, uma no primeiro e outra no segundo semestre.

A transmissão da brucelose acontece pela saliva do animal infectado, ingestão de alimentos contaminados com urina ou fezes de animais doentes ou ingestão de restos de placenta.

A doença também acomete humanos, já que é transmitida pela ingestão de carne, leite ou derivados sem o tratamento térmico adequado ou o contato direto com o animal doente.

Raiva animal
Outra preocupação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está relacionada à raiva. Transmitida aos humanos e animais através da saliva do morcego infectado, o vírus se espalha rapidamente pela corrente sanguínea afetando diretamente o sistema nervoso.

Entre os sintomas da raiva animal estão a perda de apetite, inquietação e mudança de hábitos, andar cambaleante, salivação intensa, fezes secas e escuras, e os animais podem ficar agressivos.

Quando o produtor descobre a doença no seu rebanho leiteiro, por exemplo, é preciso sacrificar o animal e adotar medidas de controle da doença para evitar ainda mais danos e prejuízos. É preciso acionar o IMA em caso de suspeitas.

Por isso, o IMA possui uma equipe especialista em morcegos que viaja por todo o Estado de Minas Gerais para orientar outros profissionais e a população, além de capturar os morcegos hematófagos. Entre os especialistas, um profissional do IMA de Pará de Minas, José Antônio de Souza que há anos trabalha com morcegos e já conhece a rotina do animal, que ele considera inteligente, o que requer mais cuidado e atenção para encontra-los e capturá-los.

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