Reformas foram feitas para prejudicar os trabalhadores, diz sindicalista
As crises política e econômica continuam gerando grandes dificuldades em todo o Brasil. Várias empresas em diferentes municípios encerraram as atividades porque não tiveram condições de manter os negócios.
Os problemas financeiros também chegaram as entidades de classe. Este foi o caso dos sindicatos, que viram o governo de Michel Temer (MDB-SP) acabar com a contribuição sindical com a aprovação da Reforma Trabalhista em 2017.
Na avaliação dos sindicalistas as mudanças nas leis prejudicaram os empregados e as instituições. Com um número de associados cada vez menor, os sindicatos estão lutando para sobreviver.
Em Pará de Minas o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem é um dos mais antigos. A entidade oferece alguns serviços para os filiados há muitos anos e também sofreu com a queda de receitas.
Um dos maiores prejuízos foi registrado á época do fechamento da Horizonte Têxtil, no bairro São Pedro, há alguns anos. A fábrica gerava aproximadamente 400 empregos diretos e muitos trabalhadores eram sindicalizados e contribuíam mensalmente.
Para Neuler Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem, atualmente a assistência está sendo mantida e não existe nenhuma garantia futura para que a crise seja superada:
Neuler Ribeiro
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Durante reunião da Federação das Indústrias Têxteis todos os representantes dos sindicatos alegaram problemas financeiros. As entidades menores são as que mais sofrem e deverão fechar as portas em breve:
Neuler Ribeiro
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Atualmente os sindicalistas precisam ter bom senso para negociar reajuste salarial sem prejudicar os trabalhadores. Por outro lado, os funcionários também precisam fazer de tudo para ajudar as empresas a se manterem:
Neuler Ribeiro
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A polêmica Reforma da Previdência voltará a ser discutida pelo governo federal para que as contas públicas sejam equilibradas. Entretanto, a classe trabalhadora não pode esperar melhorias significativas:
Neuler Ribeiro
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Além da Previdência Social, o novo governo sob o comando de Jair Bolsonaro (PSL) terá outra grande desafio: aprovar uma reforma tributária com o objetivo de desburocratizar, facilitar a produtividade e gerar emprego e renda.
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