Proposta da Turi aumenta a passagem para R$ 3,50, após Prefeitura de Pará de Minas retomar licitação

Mais uma etapa da concorrência nº 003/2019 da Prefeitura de Pará de Minas para outorga de concessão para operação do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiro no Município foi realizada nesta segunda-feira, 30 de setembro, e agora falta pouco para oficializar à empresa que ficará responsável pela exploração do serviço na cidade.

A Comissão Permanente de Licitações analisou a proposta comercial da única empresa concorrente, a Turi – Transporte Urbano Rodoviário e Intermunicipal Ltda. O envelope contendo a documentação já havia sido aberto anteriormente e está tudo de acordo com o exigido no edital.

A concorrência é na modalidade menor valor da tarifa do serviço a ser prestado e a reportagem do Portal GRNEWS apurou que a Turi apresentou R$ 3,50 para o valor da passagem, que atualmente custa R$ 3,20. A Comissão entregou os documentos técnicos ao representante da Planum – Planejamento e Consultoria Urbana Ltda. para que faça a conferência.  A empresa foi contratada pelo Município por meio de licitação para fazer o estudo do trânsito e assim confeccionar o edital para contratar o serviço. Um profissional ainda é responsável por verificar toda a documentação entregue pelas concorrentes no processo licitatório.

Conforme o Portal GRNEWS antecipou, a Prefeitura de Pará de Minas havia publicado na última semana que mesmo sem o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) continuaria com a licitação. É que em junho foi publicado o termo de suspensão da concorrência após uma empresa que sequer concorreu ao processo entrar com uma ação no TCE. O Município então entregou toda a documentação solicitada, mas após mais de três meses sem respostas decidiu seguir com o processo e fez considerações como a urgência do certame pela precariedade da atual prestação do serviço de transporte coletivo.

Há anos os paraminenses reclamam dos serviços prestados pela Turi, que sem nenhum contrato desde 2017, alega não poder investir sem saber o futuro da empresa na cidade.

A vencedora da licitação terá que fazer grandes investimentos. A frota, por exemplo, deverá ser de veículos novos e identificados. Nos primeiros assentos dianteiros, 10% devem ser reservados aos idosos. Estes ônibus não podem ter mais que 12 anos de uso e os micro-ônibus não podem ultrapassam oito anos.

A empresa ganhadora deverá também implantar o Programa de Avaliação da Qualidade dos Serviços em até 360 dias após iniciar as operações. Inovações tecnológicas como câmeras, GPRS, vigilância monitorada, aplicativos e wi-fi também deverão ser instalados.

A concessionária deverá implantar também o sistema de bilhetagem eletrônica. Quanto ao sistema de GPS todos os ônibus deverão ter instalados os equipamentos para monitoramento, ações em tempo real e informações ao usuário. O sistema wi-fi deverá ser capaz de garantir qualidade de acesso ao passageiro com tecnologia 4G ou superior.

Após analisar a proposta da Turi, a Comissão de Licitações convocará todos os envolvidos para apresentar o resultado final. Não foi definido o prazo específico para que isso aconteça.

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