Dia Livre de Impostos é ato de indignação contra a alta carga tributária que consome cinco meses de trabalho do brasileiro

Há treze anos é realizado em Belo Horizonte e há três no restante do país o Dia Livre de Impostos. Ação que propõe a venda de produtos e serviços sem a incidência de tributos. Em 2019, 2.488 lojas de 146 cidades de 20 estados brasileiros aderiram à campanha.

Os produtos são dos mais variados possíveis. Redução de impostos que chega a 50% do valor do produto final. O que agrada o consumidor, que aproveitou o dia para comprar o que precisa, de escova de dente a gasolina que chegou a custar em alguns postos pouco mais de R$ 2,00.

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que tudo consumido no Brasil, 33% corresponde a impostos e o brasileiro trabalha em média 153 dias só para pagar estes tributos.

Dados mostram que no país foram arrecadados de 1º de janeiro até 30 de maio, mais de R$ 1 trilhão em impostos. Minas Gerais arrecadou até agora mais de R$ 72 bilhões e somente Pará de Minas até esta quinta-feira, 30 de maio, mais de R$ 20 milhões, de acordo com o Impostômetro, ferramenta criada pela Associação Comercial de São Paulo.

O advogado tributarista Luciano Leão explica como funciona o Dia Livre de Impostos que é uma forma de protesto dos empresários:


Luciano Leão
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Ele deixa claro que não é promoção e sim uma forma que os comerciantes encontraram de mostrar ao consumidor como os produtos poderiam ser mais baratos caso o imposto fosse menor:

Luciano Leão
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O advogado tributarista defende uma reforma e que os governos federal e estadual evitem gastos desnecessários que acabam pesando no bolso do consumidor e consequentemente não deixam a economia girar:

Luciano Leão
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Algumas empresas resolveram estender o Dia Livre de Impostos, portanto se você quiser fazer alguma compra preste atenção aos preços, formas de pagamento e se realmente houve a porcentagem descontada do tributo no valor final.

A média é que os celulares fiquem 40% mais baratos, os eletrônicos 43%, redução de 15% nos livros e 70% nos itens de perfumaria.

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