Paraminenses são convocados para debater reforma da Previdência com deputados nesta sexta
Profissionais da educação estavam organizando mais uma manifestação pelas ruas de Pará de Minas para esta sexta-feira, 31 de março. A concentração estava marcada para a praça Padre José Pereira Coelho, Centro.
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Desde o começo o movimento vem contando com o apoio do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SIND-UTE) e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (SITRASERP).
Professores e outros servidores públicos municipais e estaduais foram às ruas para protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287) que dispõe sobre a reforma da Previdência Social.
A lei foi encaminhada a Câmara dos Deputados pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), e é considerada muito perversa pela grande maioria da classe trabalhadora de todo o Brasil.
Em caso de aprovação pelo Congresso Nacional, as mudanças mexerão com o futuro de toda a classe trabalhadora do Brasil. Alguns pontos são mais polêmicos como a exigência da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos.
Esses e outros quesitos vêm sendo duramente criticados pelos movimentos sindicais e os trabalhadores. Outro manifesto estava agendado para esta sexta-feira, 31 de março, no centro da cidade.
Porém, foi mudada a programação e haverá um debate sobre a reforma da Previdência com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) e o deputado estadual Cristiano Silveira (PT).
De acordo com Tânia Valeriano Chaves Leite, presidente do SITRASERP, o evento acontecerá na Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro São Cristóvão, e toda a população está convidada a participar:
Tânia Valeriano Chaves Leite
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Será uma excelente oportunidade para os paraminenses tirarem todas as dúvidas relacionadas à proposta que vem sendo debatida em Brasília. Considerada como a PEC da morte, pois trará muitos prejuízos:
Tânia Valeriano Chaves Leite
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Diante das pressões vindas das ruas, o governo federal já incluiu um artigo retirando os servidores públicos da reforma da Previdência Social que está tramitando. Caberá aos estados e municípios legislar sobre essa questão dentro do prazo máximo de seis meses.
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