Pará de Minas monitora e avalia novas metodologias de combate ao mosquito Aedes aegypti

Desde o ano passado Pará de Minas avalia novas alternativas de vigilância e controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue. Escolhida a dedo pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES) para fazer estas avaliações.

Todas as metodologias são usadas por outros municípios e inclusive são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A intenção é saber qual armadilha é melhor e monitorar se as ações realizadas são suficientes ou é preciso nova alternativa.

Como são várias metodologias e a população tem dúvidas do que cada uma é responsável, o Portal GRNEWS conversou com o supervisor de combate a endemias Douglas Duarte.

Ele recebeu nossa reportagem na Vigilância Sanitária e apresentou as ferramentas utilizadas na cidade atualmente para monitorar a situação do Aedes aegypti em Pará de Minas e também alternativas que são usadas para eliminar o mosquito.


A primeira delas é a ovitrampas, instaladas em residências dos bairros Recanto da Lagoa, Padre Libério, Grão Pará, Paraíso, Novo Horizonte, São Pedro, São Cristóvão, Redentor e Conjunto Habitacional José Pereira Campos. Ela indica o risco e monitora a eficácia das ações realizadas na cidade, como explica Douglas Duarte:


Douglas Duarte
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As armadilhas BG GAT também são utilizadas em Pará de Minas. Assim como as ovitrampas, elas atuam no monitoramento, porém são mais sofisticadas que as primeiras. Foram instaladas nos bairros JK, Esplanada e Santos Dumont:

Douglas Duarte
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Tem ainda a armadilha conhecida como In2Care que avalia a eficácia das ações que foram colocadas em prática em Pará de Minas. Estas, consideradas mais tecnológicas, estão em imóveis dos bairros Jardim das Piteiras II, Serra Verde e Belvedere:

Douglas Duarte
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Outra armadilha é a chamada de Tupiniquim. Bem simples, ela auxilia a capturar fêmeas, infectá-las com uma bactéria e transmitir a outros mosquitos:

Douglas Duarte
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O projeto coordenado por pesquisadores renomados e especialistas no Aedes aegypti teve início em outubro de 2019 e vai até novembro de 2021. Anteriormente a expectativa era terminar os estudos em maio do próximo ano, porém devido a pandemia, será estendido.

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